Mísseis russos atingiram um museu na cidade ucraniana de Kupiansk nesta terça-feira, 25, matando ao menos duas pessoas e ferindo outras dez. O ataque faz parte de uma investida de Moscou enquanto Kiev prepara suas forças para uma possível contraofensiva na primavera.
Autoridades ucranianas disseram que os militares russos usaram mísseis de defesa aérea s-300 para atacar pontos da cidade, na região de Kharkiv, atingindo um museu de história local. Desde o início da guerra, em fevereiro do ano passado, tropas russas usam os mísseis S-300, que as defesas aéreas da Ucrânia não podem interceptar, para atacar alvos terrestres.
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Nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo que mostra o prédio do museu em ruínas e equipes de emergência examinando danos. De acordo com Zelensky, um funcionário morreu e, segundo o governador regional de Kharkiv, Oleh Syniehubov, o corpo de outra vítima foi retirado dos escombros. Além dos mortos, três pessoas foram hospitalizadas e sete sofreram ferimentos leves.
“O país terrorista está fazendo de tudo para nos destruir completamente”, disse Zelensky. “Nossa história, nossa cultura, nosso povo. Matar ucranianos com métodos absolutamente bárbaros”.
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Segundo o gabinete presidencial ucraniano, uma mulher também morreu em um bombardeio russo em Dvorichna, perto de Kupiansk, e dois civis foram mortos na região leste de Donetsk.
A cidade de Kupiansk foi capturada por forças russas nos estágios iniciais da invasão, mas foi recuperada por tropas ucranianas em uma contraofensiva surpresa em setembro de 2022.
Agora, os militares da Ucrânia se preparam para uma nova contraofensiva massiva, contando com os mais recentes suprimentos de tanques de batalha ocidentais e outras armas e novas tropas que foram treinadas no Ocidente. Nesta terça-feira, Zelensky se reuniu com o alto escalão militar para discutir a situação do campo de batalha, bem como as perspectivas de novos suprimentos de armas e a preparação de tropas.
“Temos que acelerar o ritmo de fornecimento de armas porque cada dia de atraso é a vida de nossos soldados”, disse Zelensky.
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Fonte: Veja