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Política

Buzzeti critica mudança de posicionamento do governo em relação à CPMI, mas destaca preferência por investigação da Polícia Federal: um olhar crítico-jornalístico.

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A senadora Margareth Buzetti (PSD) criticou o posicionamento do Governo Federal, em primeiro discordar da Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá julgar a invasão aos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano e, agora, buscar boas posições dentro da investigação. Para Buzetti, o processo de investigação caberia à Polícia Federal, mas dada a situação, ela reconheceu, nessa segunda-feira (24), a necessidade da formação da CPMI.

“Eu acho ruim, eu acho que o governo deveria ser o maior interessado desde o início, para que essa situação se esclarecesse. Apesar de que eu falei desde o primeiro dia, esse trabalho é da Polícia Federal, não deveria ser dos senadores, mas assinei, porque foi uma coisa muito grave que aconteceu”, disse a senadora.

Vale destacar que a proposta de uma CPMI vista pelo Partido dos Trabalhadores como uma jogada que poderia impactar negativamente o início da nova gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, após o vazamento de imagens do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Gonçalves Dias, servindo água em meio à invasão aos palácios dos Três Poderes, em 8 de janeiro, o PT busca cargos na presidência da comissão ou a relatoria.

Quanto ao desejo de ser membro da comissão, 

Buzetti negou, afirmando preferir acompanhar os acontecimentos dos bastidores, reconhecendo certa vaidade naqueles que irão ocupar cargos como a presidência e relatoria.

“Acompanhar, é um dever do senador acompanhar a CPMI. Agora, você não ser relator, você não precisa ser presidente de CPMI para você ter um e se posicionar. É isso. Lá as brigas são por tudo, essa vaidade, eu não tenho”, revelou.

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Além disso, quando questionada acerca do potencial das comissões investigativas em destacar determinado no meio político, Buzetti respondeu: “Até hoje eu não vi uma CPI que não fosse utilizada como político. Todas são”.

Fonte: leiagora

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