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Polícia acusa homem de cometer crime de racismo ao atirar em jovem negro que confundiu endereço de casa. #JustiçaSocial #CombateAoRacismo #SegurançaPública #ViolênciaUrbana

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Um homem branco em Kansas City, no estado americano do Missouri, foi acusado de agressão à mão armada nesta terça-feira, 18, depois de atirar em um negro que tocou sua campainha por engano. O episódio trouxe novamente o debate sobre racismo e controle de armas aos holofotes nos Estados Unidos.

Andrew Lester, 85, também enfrenta uma acusação de ação criminosa armada depois de atirar em Ralph Yarl, 16, duas vezes na última quinta-feira 13.

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O adolescente, aluno do segundo ano do ensino médio, estava indo buscar seus irmãos gêmeos mais novos quando foi para o endereço errado. Zachary Thompson, o advogado de acusação, anunciou as acusações na noite de segunda-feira, após intensos protestos locais e indignação generalizada com a decisão da de deter Lester brevemente antes de liberá-lo, sem acusações.

Lester não estava sob custódia na noite de segunda-feira, mas havia um mandado de prisão contra ele, disse Thompson. Documentos de acusação diziam que Lester veio até a porta quando a campainha tocou e atirou na cabeça do menino, antes de atirar nele novamente, e que eles não trocaram nenhuma palavra antes do homem branco abrir fogo contra o menino negro.

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Yarl está se recuperando em casa depois de receber alta de um hospital de Kansas City no domingo 16, onde estava sendo tratado por ferimentos à bala na cabeça e no peito, disse sua família.

Lee Merritt, advogado da família, disse ao jornal britânico The Guardian que Yarl sofreu uma fratura no crânio, uma traumática envolvendo inchaço, síndrome pós-concussão e lesões no braço.

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“A família está eufórica porque Ralph não morreu devido aos ferimentos, mas agora eles estão zangados com o fracasso do sistema de justiça em mostrar qualquer valor ou apreciação de sua vida”, disse Merritt em coletiva na manhã de segunda-feira, antes das acusações serem anunciados.

A polícia de Kansas City insistiu anteriormente que não poderia tomar nenhuma ação até que falasse com o menino gravemente ferido.

O proeminente advogado de direitos civis Benjamin Crump também está representando a família e disse anteriormente à emissora americana CNN: “É inevitável não observar a dinâmica racial aqui”.

Fonte: Veja

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