Os prêmios negativos para a soja forçaram os preços para baixo no Brasil. A retração da Bolsa de Chicago contribuiu com o movimento generalizado. Foram observados apenas negócios pontuais.
Soja em Chicago
Foto: Pixabay
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (6) com preços mais baixos. As fracas exportações semanais americanas e a previsão de clima favorável ao plantio no Meio Oeste dos Estados Unidos pressionaram as cotações, com os investidores se posicionando frente ao feriado e ao relatório de abril do Departamento de Agricultura daquele país (USDA).
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 155.300 toneladas na semana encerrada em 30 de março. Para a temporada 2023/24, as vendas ficaram negativas em 48,3 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 200 mil e 800 mil toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 18,50 centavos ou 1,22% a US$ 14,92 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,62 1/2 por bushel, com perda de 15,25 centavos de dólar ou 1,03%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 3,70 ou 0,82% a US$ 454,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 54,53 centavos de dólar, com perda de 0,69 centavo ou 1,24%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,19%, sendo negociado a R$ 5,059 para venda e a R$ 5,057 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,040 e a máxima de R$ 5,082. Na semana, a desvalorização foi de 0,20%.
Fonte: canalrural
