Bastante conhecido por sua obra “O Sítio do Pica-pau Amarelo“, o escritor e editor Monteiro Lobato é um grande destaque da literatura brasileira e infantil.
Além de um talento excepcional para a escrita, o lado empreendedor do escritor também é louvável, pois ele criou a “Companhia Editora Nacional” e a “Editora Monteiro Lobato”.
Com isso, Monteiro Lobato se tornou um dos primeiros autores da literatura infantil e brasileira de nosso país e de toda América Latina.
Além de um extenso catálogo de literatura infantil, o escritor também tem um grande acervo de obras voltadas para o público adulto.
Onde o Monteiro Lobato nasceu?
Nascido no dia 18 de abril de 1882 em Taubaté, São Paulo, Monteiro Lobato é filho de Olímpia Monteiro Lobato e José Bento Marcondes Lobato.
Logo na infância, o escritor foi alfabetizado pela mãe em casa, logo despertou o gosto pelos livros e pela leitura.
O que despertou o lado criativo e escritor de Monteiro Lobato foi seu contato com várias leituras de livros infantis da biblioteca de sua avô, o Visconde de Tremembé
Com isso, desde criança o pequeno Monteiro Lobato já demonstrava seu gosto pelos livros e histórias infantis.
Como foi a adolescência de Monteiro Lobato?
O pequeno Monteiro Lobato sempre teve uma boa educação, onde os seus primeiros estudos em sua cidade natal foram bem desenvolvidos e proveitosos.
Em 1896, quando ele tinha 14 anos de idade, o pequeno Monteiro Lobato foi estudar em São Paulo no Instituto de Ciências e Letras.
Como foi a formação acadêmica de Monteiro Lobato?
Em 1900, sobre a imposição do avô, o jovem Monteiro Lobato ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo.
Foi nesse período que ele começou a morar em uma república de estudantes localizada no centro de São Paulo, onde com seus amigos ele juntou um grupo de pessoas para falar sobre literatura.
Esse grupo de amigos escreveu para um jornal publicado em Pindamonhangaba, de propriedade de Benjamin Pinheiro, onde Monteiro Lobato teve suas primeiras experiências como editor e escritor.
Mesmo estudando direito, Monteiro Lobato nunca deixou de escrever e ter um contato forte com a literatura como base para seus projetos futuros.
Monteiro Lobato e a literatura infantil
Além de representar um aspecto pedagógico e moralista, os livros de Monteiro Lobato nunca abandonaram o estilo simples e educativo de atingir as crianças.
O talento dele para desenvolver uma boa literatura infantil fez do escritor um grande exemplo para as novas gerações de eleitores e roteiristas, desenvolvendo bons filmes para o público infantil.
Uma de suas obras mais conhecidas, “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, até hoje faz grande sucesso com seus personagens emblemáticos e roteiros intuitivos para as crianças.
Tanto a área cinematográfica quanto a literatura brasileira deve muito ao talento do escritor para desenvolver boas histórias para educar e entreter o público infantil.
Quais são as obras de Monteiro Lobato?
Agora que você já sabe um pouco sobre a vida do escritor, confira a seguir ótimas obras que marcaram sua trajetória como escritor e editor de livros infantis.
Livros de literatura infantil:
- O Saci (1921);
- Peter Pan (1930);
- Viagem ao Céu (1931);
- Geografia de Dona Benta (1935);
- Histórias de Tia Nastácia (1937);
- Serões de Dona Benta (1937);
- O Pica-pau Amarelo (1939);
- Fábulas de Narizinho (1921);
- Narizinho Arrebitado (1921);
- Memórias da Emília (1936);
- Reinações de Narizinho (1931);
- História das Invenções (1935);
- As Caçadas de Pedrinho (1933);
- Emília no País da Gramática (1934);
- O Poço do Visconde (1937);
- O Marquês de Rabicó (1922).
Fábulas de Monteiro Lobato:
- O Macaco e o Coelho;
- A Coruja e a Águia;
- O Lobo e o Cordeiro;
- O Corvo e o Pavão;
- A Formiga Má;
- Os Dois Burrinhos;
- O Cavalo e o Burro;
- As Duas Cachorras;
- A Garça Velha;
- O Rabo do Macaco;
- O Jaboti e a Peúva;
- Os Dois Ladrões.
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Frases marcantes de Monteiro Lobato
Para querer ter bons amigos, é preciso saber se você tem um.
No Brasil subtrai-se; somar, ninguém soma.
Nunca no mundo uma bala matou uma ideia.
Talento não pede passagem, impõe-se ao mundo.
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Quem escreve um livro cria um castelo, quem o lê mora nele.
Seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos, ou não somos coisa nenhuma.
Um país se faz com homens e livros.
Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.
A mim me salvaram as crianças. De tanto escrever para elas, simplifiquei-me.
Tudo vem dos sonhos. Primeiro sonhamos depois fazemos.
Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar.
Quem tem força, abusa.
Erro pensar que é a ciência que mata uma religião. Só pode com ela outra religião.
A natureza só permite aos gênios uma filha: sua obra.
Nada de imitar seja lá quem for (…) Temos de ser nós mesmos (…) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir.
Assim como é de cedo que se torce o pepino, também é trabalhando a criança que se consegue boa safra de adultos.
A mulher não é inferior nem superior ao homem. É diferente. No dia em que compreendemos isso a fundo, muitos mal-entendidos desaparecerão da face da Terra.
Acho a criatura humana muito mais interessante no período infantil do que depois de idiotamente tornar-se adulta.
A natureza criou o tapete sem fim que recobre a terra. Dentro da pelagem deste tapete vivem todos os animais respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem.
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Fonte: awebic
