A dívida pública brasileira subiu 1,51% em fevereiro, em comparação ao mês anterior, e atingiu R$ 5,8 trilhões. O aumento de R$ 87,3 bilhões leva em consideração os débitos do governo no Brasil e no exterior. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 29.
O porcentual em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), por sua vez, atingiu 72,5% em janeiro. Na comparação com janeiro do ano passado, houve um recuo de pouco mais de 5 pontos porcentuais.
A metodologia utilizada pelo Banco Central para a medição da dívida é mais ampla, pois inclui títulos do governo com a autoridade monetária — além de débitos dos governos estaduais e municipais.
A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o déficit orçamentário, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas. Diversos órgãos e agências pelo mundo usam esse dado como referência para avaliar a capacidade de pagamento de dívidas aos credores internos e externos.
Reserva de liquidez
A reserva de liquidez do Tesouro Nacional também apresentou aumento. A alta é de 4,4%, passando de R$ 953,4 bilhões, em janeiro, para R$ 995,6 bilhões, em fevereiro. Esse “caixa” é suficiente para cobrir quase sete meses de vencimentos de títulos públicos. Em janeiro, contudo, o montante equivalia a quase oito meses. De acordo com o Tesouro, a redução é explicada “pela janela de vencimentos à frente utilizada em seu cálculo”, que inclui, na conta, “os meses de março e setembro de 2023”.
Fonte: revistaoeste