“Como gestor, não. Acredito que o Abilio teve um papel importante na Câmara Municipal, ele tem esse perfil fiscalizador, mas como gestor não vejo isso [as características]”, disse Gisela, em entrevista ao podcast Sem Moagem, com participação do Leiagora, dessa sexta-feira (24).
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Para Gisela, apesar do capital político de Abílio, que foi o candidato proporcional mais votado em Cuiabá, e da busca da população por renovação, o eleitor não vai escolher o “novo pelo novo”. Para ela, quem conseguir passar mais segurança com a imagem de quem poderá implantar uma gestão eficiente, principalmente devido aos escândalos envolvendo a atual administração, terá vantagem na disputa eleitoral.
“Tenho plena convicção que, com uma prefeitura quebrada, com problemas financeiros, com problemas de gestão, as pessoas vão querer alguém centrado, polido, que tenha uma certa experiência em administração. Não acredito que vão lançar alguém, só porque é novo. Acredito que as pessoas vão pensar um pouco mais nessa figura de gestor que tenha essa possibilidade de realmente sentar na cadeira e ter uma voz de comando mais adequada”, analisou.
Gisela lembra que apoiou Abilio no segundo turno da eleição de 2020, porém fez isso de forma crítica, apenas como forma de tentar impor uma derrota a Emanuel Pinheiro (MDB) e levar mudança para administração municipal.
Fonte: leiagora