Ao lado de senadores e deputados, além de representantes do governo e do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, Migliorini prometeu concluir as obras no Aeroporto Marechal Rondon, o maior de Mato Grosso, em dezembro deste ano. Responsável pela gestão da unidade desde 2019, a empresa atrasou com o cronograma de investimentos: nos últimos dois anos, conseguiu adiar algumas obras e planos devido ao impacto da pandemia e, no ano passado, chegou a pedir uma prorrogação de 8 meses para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Porém o prazo já venceu e a empresa passou a ser cobrada novamente pelos políticos do estado, dentre eles, o senador Jayme Campos (União), que é membro da Comissão de Infraestrutura no Senado. Ele articulou, inclusive, a vinda do presidente da COA para prestar esclarecimentos sobre o que está sendo feito e o que ainda falta, principalmente, para a internacionalização do aeroporto.
Apesar de toda a pressão e até mesmo com a declaração do senador de que irá cobrar o cumprimento do cronograma e poderá acionar a concessionária na Justiça, podendo ser condenada a pagar multa e até perder o contrato, Migliorini garante que não tem nenhum risco de quebra de contrato, garantiu o cumprimento das obrigações e reforçou que os quatros aeroportos de Mato Grosso sob a gestão da COA receberão, ao todo, R$ 500 milhões.
“A COA veio pra ficar. É um contrato de 30 anos, é um negócio sólido, principalmente, vamos cumprir os contratos na íntegra. Nunca aventamos a possibilidade de quebra de contrato, somos um grupo cinquentenário, que teve um soluço no início das obras, mas isto aqui não é um evento de lançamento, é uma visita às obras que já estão acontecendo, mas que, até o momento, não chegaram a prejudicar o usuário elas acontecem com o mínimo de impacto dentro dos aeroportos”, afirmou o presidente da concessionária durante apresentação dos projetos para os políticos e imprensa de Mato Grosso, na manhã desta segunda-feira (27).
Em Sinop, cidade que tem recebido um grande fluxo de passageiros, passando à frente até mesmo de Rondonópolis, a pista chegará a 2 mil metros de comprimento, o que permitirá que o aeroporto receba novos tipos de aeronaves e de voos. Além disso, o terminal será triplicado de tamanho, chegando a 6 mil metros quadrados. Além disso, ele garante também que os terminais em Alta Floresta e Rondonópolis passarão por modernização.
Em Várzea Grande, o debate está muito pautado na internacionalização, que é uma demanda antiga, já que o Aeroporto Marechal Rondon possui uma localização estratégica. Migliorini diz que a previsão é a mesma para o término das obras: dezembro de 2023. “Com essa estrutura pronta, poderemos captar voos internacionais e é óbvio que tem essa demanda para Mato Grosso”.
Fonte: leiagora