“Delegamos ao deputado Dal Molin a responsabilidade de acompanhar a finalização desses contratos; ele irá representar a Assembleia Legislativa, que tem o papel constitucional de fiscalizar as ações do poder Executivo”, disse Botelho, na sexta-feira (24), na cerimônia de posse de Xuxu.
O governo de Mato Grosso aguarda a Caixa Econômica dar a liberação oficial, na reunião do conselho deliberativo, para formalizar a aquisição de 51% das ações da CRO, que atualmente é controlada pela odebrecht TransPort. Fruto da terceira rodada de concessões da gestão Dilma Rousseff (pt), a permissão fracassou após a Rota do Oeste não cumprir as obrigações contratuais de investimentos na rodovia.
A finalização das duplicações da rodovia em Mato Grosso nunca saiu do papel, nem construção dos acostamentos e outras ações necessárias. A concessão seria desfeita, porém o trâmite burocrático para isso levaria pelo menos 4 anos e, enquanto isso, o problema continuaria. Para evitar isso, o governo do estado decidiu adquirir o controle acionário da CRO.
Histórico na causa
Segundo suplente do União Brasil na Assembleia Legislativa, Xuxu assumiu a vaga do titular Dilmar Dal Bosco (União), que saiu de licença por 120 dias, após o primeiro suplente, secretário de Estado Gilberto Figueiredo (União), comunicar que continuará no staff estadual.
Na legislatura passada, quando Xuxu era titular no Parlamento, ele trabalhou para tentar solucionar os problemas da BR-163, sendo crítico da Rota do Oeste. Ele trabalhou na articulação para o governo do Estado começar a negociar para assumir o controle acionário da CRO.
“A duplicação da rodovia BR-163 não é apenas demanda de ordem econômica; muito além disso, é necessidade até humanitária, porque centenas de pessoas perdem a vida todos os anos em acidentes, muitos dos quais não aconteceriam se a ampliação da pista tivesse já sido executada”, assinalou Dal Molin.
Na legislatura passada, quando ainda titular na ALMT, Xuxu Dal Molin foi um dos principais articuladores dos entendimentos com o governo federal para que o Executivo mato-grossense assumisse a responsabilidade pela manutenção e futura ampliação daquela rodovia federal.
Fonte: leiagora
