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Executiva do Twitter é demitida após postar foto dormindo durante o expediente

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Via @uoleconomia | O empresário Elon Musk demitiu no sábado (5) a diretora de gerenciamento de produtos do Twitter, Esther Crawford, que supervisionava a introdução da cobrança pela verificação de contas, o Twitter Blue.

O que aconteceu:

  • A executiva havia compartilhado na rede, em novembro, uma imagem que mostrava ela deitada o chão do escritório, em um saco de dormir.
  • Além da executiva, Elon Musk demitiu outros 200 funcionários, o equivalente a 10% da força de trabalho de 2 mil colaboradores. Antes dele assumir a empresa, o Twitter possuía 7,5 mil em seus quadros.
  • “Quando sua equipe está correndo contra o relógio para cumprir prazos, às vezes você #DormeOndeVocêTrabalha”, escreveu ela, ao compartilhar um tuíte do colega Evan Jones, com a sua imagem dormindo.

Crawford publicou um post ontem na rede, mas não confirmou sua demissão. Ela escreveu que estava “profundamente orgulhosa” de sua equipe e criticou pessoas que zombaram de suas conquistas.

Musk disse em dezembro que seu esforço de corte de custos significava que o Twitter “não estava mais no caminho certo para a falência”, mas ele continuou a tomar medidas para reduzir gastos em 2023.

Segundo o jornal norte-americano , os cortes afetaram gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros que garantiam que o site funcionasse com eficiência.

Contas falsas

O serviço de assinatura premium do Twitter teve um relançamento problemático em novembro, depois que alguns usuários se aproveitaram do Twitter Blue para criar uma série de contas falsas em nome de empresas renomadas e personalidades famosas.

A Nintendo, a empresa farmacêutica Eli Lilly e o político americano Ted Cruz estavam entre as empresas e figuras públicas que foram “clonadas” por imitadores, que pagaram por contas com o selo de verificação azul.

O Twitter Blue foi relançado novamente em dezembro e, segundo o site de The Information, tem 180 mil assinantes nos EUA, em comparação com uma base global de usuários mensais de mais de 250 milhões de pessoas.

Segundo apurou o jornal inglês The Guardian, as perdas de empregos ocorreram em um cenário de incerteza financeira no Twitter, que vem apresentando perdas históricas e luta para gerar o fluxo de necessário para pagar as dívidas significativas que herdou após a perda de R$ 229,19 bilhões de Musk ao assumir a empresa.

O financiamento do acordo incluiu por volta de R$ 67 bilhões em dívidas, que agora estão no balanço patrimonial do Twitter e custam mais de R$ 5,2 bilhões por ano para pagar, diz o jornal britânico. O Twitter fez o primeiro pagamento trimestral dessa dívida em janeiro, mas analistas alertaram que Musk precisa dar uma guinada nos negócios para tornar a dívida sustentável no longo prazo.

Colaboração para o UOL
Fonte: economia.uol.com.br

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