Mauro diz que não se pode falar em reduzir carga tributária se não for feito o enxugamento da máquina. Para isso, é necessário reformas administrativas e políticas. Caso contrário, o que vai ter é um déficit nas contas, já que se gasta mais do que arrecada.
“Primeiro, eu não acredito em uma reforma que atenda o desejo do cidadão, pagamos muito, mas o estado entrega pouco para o cidadão. Antes de falar sobre reforma tributária, tem que fazer uma reforma administrativa, para o estado custar menos. A cada dia, eu percebo que se aumentam as despesas e quem paga é o cidadão. Se o governo gasta mal, aumenta suas despesas e é ineficiente, esse custo vai para o cidadão. Então, antes da reforma tributária, tem que ter coragem para fazer as reformas administrativa e política, fazendo o estado custar menos”, explicou.
Mauro chegou a comentar dias atrás que escuta sobre a realização de uma reforma tributária desde seu início na vida empresarial, mas não se avança. Demonstrando pouco otimismo, o governador ainda teme que a reforma possa acabar prejudicando ainda mais o cidadão.
Por enquanto, as conversas estão apenas no início e ainda não há um esboço da proposta que o governo federal pretende apresentar, mas se fala muito na taxação das grandes fortunas e em algumas mudanças, como na cobrança do ICMS, que devem impactar diretamente nas receitas dos estados e municípios. Por isso, existe uma apreensão por parte dos gestores estaduais e municipais.
Na semana passada, , que deverá ser abatido no valor da dívida ativa, e o montante será parcelado até 2026. Esse foi o início das negociações para se destravar a questão da reforma, inclusive.
Fonte: leiagora