Em entrevista à imprensa esta semana, o secretário disse que o futuro do viaduto será objeto de estudo e não descarta que a estrutura seja demolida.
Sobre a retirada dos trilhos, Marcelo ressalta que os trabalhos foram autorizados pela Prefeitura de Várzea Grande – diferente da postura adotada pela administração da Capital -, e que isso representa o fechamento de uma “ferida deixada pela corrupção”.
“As obras que estão ocorrendo no município de Várzea Grande, estamos fechando aquela ferida que estava aberta há muitos anos. É Inadmissível gestores públicos verem aquele problema e não tomarem atitude. O que nós estamos fazendo lá, a partir do momento que recebemos autorização aprovando o projeto de demolição dos trilhos, que são fruto da corrupção do VLT, que a Justiça Federal cancelou porque aquilo não estava correto. O que é que nós estamos fazendo hoje? Fazendo aquilo que a Prefeitura de Várzea Grande nos autorizou a fazer, a demolição”, explicou.
Findada esta etapa, será feito o nivelamento da pista para evitar que mais acidentes ocorram.
Troca de modal
O Veículo Leve Sobre Trilhos tinha previsão de ser entregue em 2014, antes da Copa do Mundo e na gestão do então governador Silval Barbosa, o que não ocorreu. Durante a gestão seguinte, do governador Pedro Taques, houveram tentativas de retomar a obra, também sem sucesso. Em 2017, Silval firmou delação premiada e revelou que todo o processo de escolha e contratação do Consórcio VLT foi realizado para receber propina.
Após a delação e a descoberta do esquema, o Estado de Mato Grosso investigou o caso na esfera administrativa e rescindiu o contrato com o Consórcio VLT, em dezembro de 2017, e decidiu pela troca do modal pelo BRT.
Fonte: leiagora