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Política

Funcionário diz ter sido demitido após denunciar atraso de salário por terceirizada da Limpurb

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Marcos Roberto dos Reis Pires de Miranda afirma ter sido demitido da Eletroconstro após denunciar o atraso de salário por parte dessa empresa, que é terceirizada da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb). Nessa segunda-feira (13), vários colaboradores da Eletrocontro participaram de um . Eles alegam estar há seis meses sem pagamento.

Na ocasião da manifestação, caminhoneiros falaram com veículos de comunicação para contar sobre a situação e cobrar uma providência. Este, segundo Marcos, teria sido o motivo de sua demissão: ter dado entrevista à imprensa denunciando o atraso.

Na manhã desta terça (14), durante sessão na Câmara de Vereadores, Marcos Roberto falou novamente à imprensa, mas desta vez para relatar sobre sua demissão. 

Ao lado do vereador Demilson Nogueira (PP), ele contou que na tarde de ontem, após a manifestação em frente à prefeitura, os caminhoneiros se reuniram com o presidente da Limpurb, Júnior Leite, que teria se comprometido a efetuar repasses financeiros a Eletroconstro, de modo a garantir o pagamento dos motoristas.

Depois disso, ao retornar ao pátio da empresa, Marcos teria sido informado do desligamento com a empresa.

O prejuízo de Marcos em razão dos meses sem receber gira em torno dos R$ 60 mil, relatou.

“Já estamos quase a metade de um ano sem receber. Aí ontem por causa da entrevista que eu dei, quando cheguei com meu equipamento no pátio da Eletroconstro, já me avisaram que eu fui desligado e mandaram tirar o rastreador do meu caminhão e fui para a Eletroconstro para receber e ele está falando que não tem dinheiro, que está esperando um repasse para poder me pagar”.

Sobre o caso, Demilson entende que Marcos foi vítima de assédio moral e orienta ele procure seus direitos na Justiça. O vereador também cita que apresentou uma para que ele esclareça toda essa situação, além de outro requerimento para que a Limpurb apresente os comprovantes de pagamento e as certidões de regularidade das empresas. “Esse trem não pode virar uma casa de arranjo, como tem sido um monte de outras situações”.

Outro lado

O Leiagora tentou contatar a Eletroconstro por meio de telefones disponíveis na internet, mas não obteve sucesso. 

Fonte: leiagora

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