O chefe do Executivo estadual traçou uma linha do tempo ao lembrar que tal prática acontece há muitos anos no país, deu uma trégua nos últimos anos, e este ano passou a apresentar uma tendência de aumento. Mauro relacionou à ascensão do Partido dos Trabalhadores, partido de esquerda, ao poder, para em seguida ponderar que nunca viu “por parte do presidente Lula ou de alguém expressivo dentro do governo qualquer defesa nesse sentido”.
“Mas fato é que esses movimentos começaram a se reorganizar e aqui no estado de Mato Grosso nós demos um recado muito claro, muito objetivo: que nós teremos tolerância zero com esse tipo de criminalidade”, assegurou.
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Na ocasião da reunião, Mauro se posicionou a favor do produtor rural e ao direito de propriedade e condenou qualquer tipo de atividade de invasão ou atividade criminosa. “O governo terá tolerância zero com qualquer tipo de atividade de invasão, qualquer tipo de atividade criminosa. Determinei ao secretário de Segurança Pública prontamente agir para defender a integridade e a vida das pessoas. Vamos trabalhar juntos, na legalidade, com o MP, com a Justiça para defender todos aqueles que produzem. Defendemos o livre direito de reivindicar, de fazer justas reivindicações, porém sem transgredir a lei e a propriedade daqueles que o tem”, disse aos produtores.
Nesse encontro, foram definidas algumas medidas e ações que poderão evitar invasões, como a regionalização, por meio da formação de grupo de Whatzapp por região, com o objetivo de prevenir invasões, e fortalecimento do monitoramento e da vigilância.
Ainda na entrevista desta manhã, o chefe do Executivo citou a Patrulha Rural, que tem como premissa o combate à violência no campo. “Estamos organizados para poder, percebendo esse tipo de movimento, agir dentro da lei, evitar que haja a invasão e se alguma invasão ocorrer e passar as 24 horas, o proprietário vai entrar na Justiça, saindo a ordem de reintegração imediatamente nós iremos cumprir aquilo que for decidido pelo Poder Judiciário”.
Mauro comentou que proprietários rurais têm se organizado por meio de grupos de WhatsApp para trocar informações e colaborar com o serviço de inteligência da polícia, ajudando a identificar os indícios de tentativas de invasão.
Fonte: leiagora