O Partido da Causa Operária (PCO), de extrema esquerda, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o crime de LGBTfobia é uma “aberração jurídica”. O tema voltou à tona depois de o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticar a ocupação de espaços de mulheres biológicas por pessoas trans.
“Não foi aprovada pelo Congresso Nacional, que é a única instituição que tem o poder de criar leis nacionais, mas, por uma ‘interpretação’ do STF”, publicou o partido, no Twitter. “Aceitar esse ‘crime’ é permitir que o Judiciário, eleito por ninguém, imponha uma ditadura.”
O crime da LGBTfobia é uma aberração jurídica. Não foi aprovado pelo Congresso, que é a única instituição que tem o poder de criar leis nacionais, mas por uma “interpretação” do STF. Aceitar esse “crime” é permitir que o judiciário, eleito por ninguém, imponha uma ditadura.
— PCO – Partido da Causa Operária (@PCO29) March 13, 2023
Na semana passada, o PCO se a tentativa de Nikolas Ferreira (PL-MG), por no plenário da Câmara, em 8 de março.
“É uma política medieval”, afirmou o PCO, nesta quinta-feira, 9. “Qualquer cidadão tem o direito à liberdade de expressão. Além disso, um parlamentar é eleito pelo povo justamente para falar. A esquerda não deve apoiar a censura.”
O PCO observou que o parlamentar é o deputado mais votado da história, com quase 1,5 milhão de votos: “É do partido do ex-presidente, que tem a maior bancada do Congresso Nacional. Se tivesse seu mandato cassado por falar isso, aumentaria ainda mais o precedente para cassar qualquer parlamentar do país.”
Fonte: revistaoeste