O Leiagora conversou com Marcos Pires, mais conhecido como Madona, que é dono de um dos caminhões e participa do protesto.
Ele conta que há seis meses os trabalhadores tentam contato com Júnior Leite, diretor da Limpurb na Capital, porém sem sucesso. Segundo Madona, os funcionários estão tendo que tirar dinheiro do próprio bolso para arcar com as custas do trabalho, como manutenção dos caminhões, troca de óleo, combustível e até mesmo para pagar funcionários.
“Estamos meses sem receber e sem diálogo. Tentamos falar com o Júnior Leite, mas ele não fala conosco, não tem diálogo. Resolvemos parar todo mundo, não aguentamos mais, devemos borracharia, mecânico, funcionários, até agiota. Já perdemos equipamentos, carro, etc. Hoje Cuiabá está sendo mantida limpa através de nós porque nós tiramos dinheiro do bolso, pagamos funcionários, manutenção de caminhão para manter a cidade limpa”, afirma.
Os manifestantes prestam serviços de limpeza, serviços gerais, reformas de praça, desentupimento de bueiros, coleta de lixos e folhas e tudo que envolve a manutenção geral da Capital. De acordo com eles, os trabalhos estão parados desde quinta (9) e vão continuar assim até que os salários sejam pagos.
A redação entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá que informou que a Limpurb não possui gestão direta sob a contratação dos trabalhadores e que os pagamentos são de responsbailidade da
Veja a nota na íntegra:
“A Limpurb destaca que não possui gestão direta sob a contratação ou pagamento desses caminhões, que são de total responsabilidade da prestadora de serviço.
No entanto, como parte contratante, a Limpurb enfatiza que já notificou a empresa para que a situação seja solucionada.
Também se coloca à disposição para contribuir da forma que for necessária, intermediando um entendimento entre a empresa e os proprietários dos maquinários.
Reforça ainda que os serviços de limpeza continuam sendo executados normalmente, com mais de 60 equipamentos atuando em todas as regiões da cidade, sem qualquer prejuízo à população”.
Fonte: leiagora
