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Agronegócio

Soja: prêmios sob pressão e dólar caindo não impulsionam preços

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Fechamento da soja. Foto: Daniel Popov/ Dia de Ajudar

A segunda-feira (6) foi de comportamento regionalizado nos preços da soja nas principais praças do país, sem uma tendência definida. Houve negócios pontuais, principalmente nos melhores momentos de Chicago.

No entanto, com o dólar caindo bem e os prêmios sob pressão, as cotações domésticas não conseguem reagir. Confira:

Soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos, se recuperando das perdas do início do dia. As preocupações renovadas com a safra argentina, a lentidão na colheita no Brasil e o financeiro positivo – petróleo subindo e dólar recuando – garantiram a elevação.

A estimativa de produção de soja na Argentina para a safra /23 foi ajustada para 31,4 milhões de toneladas. Houve um corte de 10,6 milhões de toneladas sobre a estimativa anterior. Na safra passada, a produção havia atingido 43 milhões de toneladas, segundo informações de Safras & Mercado. O corte mostra uma queda de 27% em relação à campanha anterior.

A colheita da safra de soja 2022/23 do Brasil está em 39,7% da área total esperada, até o dia 3 de ço. Na semana anterior o índice estava em 30,3%. Em igual período do ano , a colheita de 50,5%. A média dos últimos cinco anos é de 40%.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 542.238 toneladas na semana encerrada no dia 2 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava 975 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 765.215 toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 10,25 centavos ou 0,67% a US$ 15,29 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 15,16 3/4 por bushel, com ganho de 10,75 centavos de dólar ou 0,71%.

Nos subprodutos, a posição maio do fechou com alta de US$ 12,10 ou 2,51% a US$ 493,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 60,45 centavos de dólar, com perda de 0,74 centavo ou 1,2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,63%, sendo negociado a R$ 5,1660 para venda e a R$ 5,1640 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1620 e a máxima de R$ 5,2170.

Fonte: canalrural

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