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Mundo

Um ano de guerra: Lula insiste que Kiev e Moscou voltem a negociar paz

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O presidente (PT) enviou uma mensagem à e à nesta sexta-feira, 24, dia que marca o primeiro aniversário da guerra entre os dois países, dizendo que ambos precisam trocar o foco no campo de batalha pela negociação diplomática da paz.

“No momento em que a humanidade, com tantos desafios, precisa de paz, completa-se um ano da guerra entre a Rússia e a Ucrânia”, disse.

O líder brasileiro ainda bateu na tecla da necessidade da formação de um grupo de trabalho internacional para discutir termos para o fim do conflito, ideia que ele apresentou durante uma , ao Brasil no início do mês.

“É urgente que um grupo de países, não envolvidos no conflito, assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz”, afirmou.

Na ocasião do encontro com Scholz, Lula disse que é preciso criar um “clube das pessoas que vão querer construir a paz no planeta”.

“A minha sugestão é que a gente crie um grupo de países, que tente sentar à mesa com a Ucrânia e com a Rússia para tentar encontrar a paz”, declarou.

O chefe do Executivo ressaltou ainda que a tem um papel importante na negociação pelo fim da guerra na Ucrânia.

“Eu acho que nossos amigos chineses têm um papel muito importante. Eu, se for à China em março, como está previsto, quero conversar sobre isso com o presidente . Está na hora da China colocar a mão na massa”, afirmou.

Durante uma visita de alto nível a no dia 10 de fevereiro, Lula diz ter conversado com o presidente americano sobre seu plano. De acordo com o petista, a proposta também já foi discutida com o presidente francês , que expressou seu apoio.

“É preciso parar de atirar, senão, não tem solução”, escreveu em comentário divulgado após a viagem. , que a ia enviar para o campo de batalha na Ucrânia, para evitar “se meter na briga e se queimar”.

Enquanto o presidente dos é um dos maiores financiadores das tropas ucranianas e crítico do líder russo, , Lula defende o fim dos conflitos e um acordo de paz. Anteriormente, declarações ambíguas do petista causaram de tensão com Washington.

A nova embaixadora americana no Brasil publicou um artigo na quinta-feira 23, reproduzido pelo site da embaixada, dizendo: “Se a Ucrânia parar de lutar, ela acaba”.

O presidente brasileiro mudou o tom sobre o conflito após a repercussão da sua entrevista à revista Time no ano passado, na qual afirmou que o líder ucraniano  “é tão responsável” quanto Putin pela guerra. Depois do encontro com Biden, Lula condenou a invasão russa da Ucrânia e afirmou que Moscou violou a soberania do país vizinho.

Enquanto o chefe da Casa Branca não levou o plano de paz lulista muito a sério, na quinta-feira 23, o governo russo disse que Putin recebeu a proposta de paz na Ucrânia enviada pelo mandatário brasileiro e .

“Tomamos nota das declarações do presidente do Brasil sobre o tema de uma possível mediação, a fim de encontrar caminhos políticos para evitar a escalada (do conflito) na Ucrânia, corrigindo erros de cálculo no campo da segurança internacional com base no multilateralismo e considerando os interesses de todos os envolvidos”, afirmou o o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin,

“Estamos examinando as iniciativas, principalmente do ponto de vista da política equilibrada do Brasil, e, claro, levando em consideração a situação in loco”, acrescentou.

A China, que por meio do comércio exterior e da ideologia, pediu um cessar-fogo nesta sexta-feira, uma ideia anteriormente rejeitada pela Ucrânia por temores de que isso abrisse uma de tempo para a Rússia se reagrupar após reveses no campo de batalha.

Um documento de 12 pontos emitido pelo Ministério das Relações Exteriores também pediu o fim das sanções do Ocidente contra a Rússia. Essa sugestão parece inviável ainda, visto que as nações ocidentais devem apertar mais o cerco à economia russa, não afrouxá-lo.

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Fonte: Veja

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