Os governos do , , e expressaram em conjunto preocupação com plano de para legalizar nove postos avançados e construir dez mil casas em assentamentos na Cisjordânia, na Palestina. O comunicado, publicado nesta sexta-feira, 17, ressaltou que a expansão de Israel vai contra o Direito Internacional e as resoluções do Conselho de Segurança das .
Os países também pediram para que atitudes que podem levar a uma escalada dos conflitos na região sejam evitadas.
“Os governos da Argentina, Brasil, Chile e México pedem a israelenses e palestinos que se abstenham de atos e provocações que possam promover nova escalada de violência e que retomem as negociações para chegar a uma solução pacífica para o conflito”, disse o comunicado conjunto.
O primeiro-ministro israelense, , anunciou a medida no último domingo 12, como uma resposta a uma série de recentes ataques terroristas palestinos em Jerusalém Oriental. Dois atentados mataram 10 israelenses, entre eles, dois irmãos de seis e oito anos e um homem de 20 anos no incidente do dia 10 de fevereiro.
Para oficializar os assentamentos, Israel vai precisar provar que os assentamentos legalizados foram construídos no que eles chamam de “território estatal”. Porém, algumas dessas construções foram feitas em terras palestinas privadas.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o anúncio. O embaixador americano em Israel, Thomas Nides, afirmou que os se opõe à medida. A criação de novos assentamentos israelenses é vista pela comunidade internacional como um obstáculo para a paz na região e a chamada “solução de dois Estados”.
“Queremos manter viva a visão de uma solução de dois Estados. [Netanyahu] entende que entendemos que o crescimento massivo dos assentamentos não atingirá esse objetivo”, disse Nides.
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Fonte: Veja