O parlamentar afirma que a saída seria uma Parceria Público Privada (PPP). Ele, inclusive, afirma que já está articulando uma reunião do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) com uma empresa de fora, que tem interesse em investir no novo modal de transporte na Capital.
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Ele não quis revelar o nome da empresa, mas disse que foi procurado por representantes dessa empresa para fazer essa ponte com o Executivo Municipal.
“Fui procurado por um grupo empresarial para falar sobre VLT. Um grupo que está disposto a aportar o recurso necessário para fazer o VLT em Cuiabá, o trecho Cuiabá completo: Porto, CPA, Prainha, podendo estender até o Pedra 90”, disse.
De acordo com o vereador, a empresa investiria na obra e ficaria responsável pela exploração do serviço. “Um grupo totalmente saudável, em nível de PPP, aportaria todo recurso necessário a título de exploração. O município entraria com praticamente nada”, enfatizou.
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Para Kero Kero, a medida é viável e esse tema precisa ser ressuscitado. “Já que Várzea Grande abdicou já está tirando os trilhos e os transformando em escombros, em Cuiabá não tem o que tirar, já tem a ponte no Rio Cuiabá, já tem um trabalho no Rio Coxipó, é totalmente viável. Eu acho que tem que renascer essa discussão sim”, colocou.
O parlamentar ainda aproveita a oportunidade para críticar o governo do Estado que optou por recuar da conclusão do VLT. “Nessa PPP, faz-se a obra, os empresários gastam do próprio bolso e depois exploram. Não é fazer igual ao BRT, no qual será gasto R$ 600 milhões, o governo vai bancar essa obra e depois passar para a inciativa privada explorar. Presente de pai para filho”, finalizou.
A troca do modal de transporte foi definida em 2020 e é um dos motivos da queda de braço entre o governador Mauro Medes (União) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Enquanto o gestor estadual defende o BRT, o emedebista é a favor da continuidade das obras do VLT.
Fonte: leiagora
