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EUA definirão valor doado ao Fundo Amazônia ‘em semanas’, diz embaixadora

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A embaixadora dos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou nesta quarta-feira, 15, que a Casa Branca vai acertar, junto ao Congresso americano, o valor exato do repasse ao Fundo Amazônia “nas próximas semanas”.

Em coletiva de imprensa na sede da embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Bagley disse que o governo americano ficou “muito feliz” de fazer parte do fundo, acrescentando que o Legislativo ficará responsável por determinar o montante, de acordo com o orçamento.

“Primeiro, a Casa Branca, e depois, o Senado, trabalharão juntos para estabelecerem os valores exatos”, declarou a embaixadora. “Prevemos que nas próximas semanas o valor será divulgado. Estamos muito entusiasmados.”

Na semana passada, o presidente (PT) viajou a Washington e se reuniu com o líder americano Joe Biden. Depois de uma reunião bilateral, , mas não especificou o valor (especula-se algo na ordem dos US$ 50 bilhões).

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização da floresta, mas foi suspenso pelos contribuidores (Alemanha e Noruega) , em resposta às suas políticas ambientais.

Com a vitória de Lula, os doadores anunciaram a retomada dos repasses. A União Europeia, bem como o Reino Unido, também já indicaram a intenção de contribuir com os repasses.

Também nesta quarta-feira, Bagley destacou que Biden quer trabalhar em conjunto com Lula para a defesa da democracia, fazendo referência à violação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro em Brasília, por bolsonaristas radicais, e à invasão do Congresso americano, em 6 de janeiro de 2021.

“Acho que há muitas coisas em comum entre eles, e o presidente Biden vê o presidente Lula como um líder regional e global e quer trabalhar com ele para defender a democracia”, acrescentou, afirmando, contudo, que ainda não há nenhuma medida “específica” nesse sentido.

A embaixadora também declarou que os Estados Unidos querem formalizar parcerias com o Brasil em áreas diversas, como clima, Conselho de Segurança das Nações Unidas e combate à discriminação racial.

Segundo Bagley, a reunião entre Biden e Lula na última sexta-feira 10 foi “uma das mais significativas entre um presidente dos Estados Unidos e um presidente do Brasil em décadas”.

“Para os Estados Unidos, a reunião mostrou a verdadeira parceria que existe entre nossos países e o incrível potencial para Estados Unidos e Brasil trabalharem juntos”, concluiu.

Fonte: Veja

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