Até o momento, duas votações foram organizadas para decidir se a militarização deveria ocorrer na escola, que por sinal tem bons índices no Indeb, em ambas, apesar dos tumultos, a proposta foi rejeitada.
No entanto, Porto alega que não houve espaço para um debate democrático, justamente, devido à confusão generalizada. O assunto voltou ao foco na manhã desta terça-feira (14) em audiência na Assembleia Legislativa, convocada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT).
O gestor da pasta é enfático em afirmar que irá ouvir a comunidade escolar e que a vontade da maioria será respeitada. “Vamos consultar a comunidade escolar. Se eles desejarem que a unidade seja militarizada, será transformada, se desejar que não, não será. Tivemos diversas informações, por isso é importante abrir o diálogo, foi comunicado aqui pela diretora que ela foi procurada por diversos pais esta semana desejando que aquela escola seja militar, como também tivemos estudantes falando que não. Vamos ouvir os estudantes, se assim decidirem que não, vai continuar no modelo regular”, declarou ao deixar a audiência na Assembleia.
Porto aproveitou para explicar que com a escola militar tem poucas mudanças porque o currículo permanece o mesmo, os professores são os mesmos, os recursos são os mesmos. Ele informou ainda que a diretora atual está fazendo um trabalho de diálogo com a comunidade, com o grêmio estudantil, explicando como funciona.
“Hoje é uma escola regular e está sendo atendido da melhor forma possível, os professores estão atribuídos, colocamos todos os equipamentos, uniformes para os estudantes, então a escola segue da melhor forma possível”.
Fonte: leiagora