“Eu não vejo porquê militarizar a escola. Nós temos um dos melhores Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] do Estado. Lá, nós não temos evasão escolar e temos, inclusive, um curso técnico de Mecatrônica”, disse Gisa Barros durante o programa Agora na Conti da última sexta-feira (10).
Ainda segundo a vereadora, a decisão sobre a militarização ou não da unidade não deve ser “na marra” e, sim, democrática.
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“Se a comunidade não quer, vai forçá-la até a hora que conseguir? Tem que se ouvir quem está lá dentro. Porque a Adalgisa de Barros é uma escola de centro e atende ex-alunos de até escolas particulares, porque lá tem uma educação boa”, concluiu.
A audiência
, uma das mais tradicionais de Várzea Grande, em uma escola Tiradentes.
Eles contaram com apoio do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) e contavam com um carro de som que foi utilizado pelos alunos do grêmio estudantil exporem motivos para serem contrários à militarização da unidade.
Com melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Várzea e localizada em frente ao Batalhão da Polícia Militar, eles argumentam não ter motivo educacional ou de segurança para mudança na escola.
Antes do início da audiência, professores e alunos da escola Adalgisa de Barros começaram a reclamar da entrada de moradores de outras regiões de Várzea Grande para votar como se fosse da comunidade escolar, com autorização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) e da Polícia Militar.
O fato levou uma professora a impedir o tenente-coronel Wellington Prado de fazer a apresentação do modelo Tiradentes de escola. O cerimonialista da Seduc, então, decidiu colocar a pauta em votação por aclamação, mesmo sem a apresentação, e a comunidade se manifestou em peso contra a militarização da unidade.
Fonte: leiagora