O chefe do Executivo estadual afirma que respeita o posicionamento da Assembleia Legislativa, mas afirma que os deputados estaduais não podem deixar de lados os projetos que são enviados.
“A Assembleia tem autonomia para tramitar os seus processos, e o governo tem o dever de encaminhar e aguardar o devido processo legal. Isso é natural. Agora, eles têm que votar, não podem sentar em cima”, enfatizou.
Mendes aproveita a oportunidade para cobrar a apreciação de uma matéria em específico. “Eles têm que votar por exemplo, eu cobrei do presidente, o projeto que encaminhamos que limita o repasse daquela dinheirama toda para ficar fazendo show para ao interior. Eu não concordo e tenho certeza que a população mato-grossense também não concorda gastar R$ 1 milhão, R$ 2 milhão de reais para fazer shows em cidades do interior”, disse.
O projeto limita esses investimentos, segundo o governador. “Eu coloquei um limite nisso. Eu sugeri que R$ 300 mil, seria o apoio que o Executivo e o Legislativo poderiam dar para esse tipo de atividade cultural”, completou.
O chefe do Executivo Estadual admite que as atividades culturais são importantes para o Estado, mas afirma que os investimentos estão passando do limite.
“É importante, é, mas não dá pra gastar R$ 1 milhão, R$ 2 milhões, quando a gente está precisando investir em cirurgia, em saúde, em tanta coisa importante. Atividade cultural é importante, mas precisa limite”, finalizou.
A cobrança foi uma alfinetada aos deputados estaduais, que definiram durante reunião do colégio de líderes, que não irão mais apreciar nenhum projeto de lei com dispensa de pauta.
Fonte: leiagora