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Educação

A influência das línguas estrangeiras no sucesso profissional

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Foto: Thinkstock

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A importância do conhecimento em línguas estrangeiras para uma boa colocação no mercado de trabalho é um tema bastante repetido, mas este argumento não é apenas formalismo das empresas contratantes, cursos pré-vestibulares, profissionalizantes e preparatórios para concursos diversos.

Esta cobrança sobre saber línguas estrangeiras acompanha a necessidade do acesso à informação mundial para qualificação profissional.

Um profissional com conhecimento em línguas estrangeiras, além do acesso às redes de informação que proporcionam adquirir conhecimentos capazes de fomentar a inovação, consegue ter um enriquecimento cultural maior e um repertório criativo mais amplo, por tirar melhor proveito de filmes, livros, músicas, conteúdos de rádios e de redes de televisão estrangeiros.

As empresas querem ter profissionais que não tenham limitações para realizar estágios, cursos ou participar de congressos que sejam exterior ou ministrados por estrangeiros, que tenham potencial de assumir vagas em outros países em caso de internacionalização da empresa e que possam comunicar-se com pesquisadores e profissionais estrangeiros e acessar seus conteúdos escritos na língua original.

Para a maioria das empresas saber outro idioma não é mais um diferencial, e sim, formação imprescindível.

Porém, quem não conhece nenhuma outra língua que não seja a sua nativa, não precisa se alarmar completamente, pois mesmo o conhecimento de outro idioma sendo fundamental, nos processos seletivos as características e habilidades comportamentais ainda valem mais, pois, para os recrutadores e gestores, é mais fácil estimular a busca por este conhecimento do que mudar posturas de relacionamento interpessoal.

O conhecimento de idiomas do brasileiro

De acordo com a pesquisa realizada pela Catho, empresa que divulga currículos e vagas na internet, a língua inglesa é a mais requisitada pelo mercado, uma vez que 80% das entrevistas em idioma estrangeiro são realizados neste idioma. A segunda língua mais utilizada nas entrevistas é o espanhol, com 13%.

Apesar da relevância do conhecimento da língua inglesa, a pesquisa da Catho mostra que a maioria das pessoas não está plenamente habilitada:

  • 11% dos entrevistados conseguem se comunicar sem dificuldade em inglês;
  • 3,4% destes profissionais que conseguem se comunicar sem dificuldade conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto em inglês;
  • 12,4% dos entrevistados disseram que falam, escutam e escrevem com alguma dificuldade sobre assuntos cotidianos e específicos da área;
  • 24,9% dos entrevistados leem textos e escutam conversas simples, falam e escrevem frases básicas em inglês;
  • 28,2% dos entrevistados não falam nem escrevem, mas conseguem ler ou ouvir textos ou conversas simples;
  • 23,5% dos entrevistados disseram que não têm conhecimento no idioma.

A pesquisa revela também que quanto mais altos os cargos, maior o nível de fluência em idiomas estrangeiros. Porém deve-se ressaltar que os estagiários e trainees superaram em conhecimento de idiomas alguns níveis hierárquicos superiores, como os assistentes e auxiliares.

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“Esse crescimento de estagiários e trainees que possuem fluência em outros idiomas é um reflexo de jovens de uma nova geração que já se preocupam com o futuro e se preparam para uma ascensão mais rápida no mercado”, afirma o diretor de Marketing da Catho, Adriano Meirinho.

O conselho dos especialistas em recursos humanos para quem está na dúvida sobre quanto investir no aprendizado de qual língua, é que o profissional deve procurar obter o conhecimento pleno do inglês antes de aprender outro idioma.

Esforçar-se e não deixar os bloqueios psicológicos de aprender uma língua tardiamente atrapalharem sua busca por conhecimento pode significar uma mudança extremamente positiva no seu futuro profissional.

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