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Política

Investigações contra Bolsonaro são enviadas à primeira instância

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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia enviou, nesta sexta-feira, 10, à Justiça Federal em Brasília os seis pedidos de investigação existentes na Suprema Corte que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Depois que deixou a Presidência, Bolsonaro perdeu a prerrogativa de foro privilegiado. Em consequência disso, as representações serão enviadas à primeira instância. O foro privilegiado garante que, enquanto encarregados das atribuições dos cargos eletivos, autoridades sejam investigadas e processadas exclusivamente nos Tribunais Superiores.

A decisão cita a “perda do foro” e reconhece a incompetência do STF para conduzir e julgar os casos. O desembargador e presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, José Amilcar Machado, é responsável pelas ações e pela distribuição na Seção Judiciária do Distrito Federal.

“Consolidado é, pois, o entendimento deste Supremo Tribunal de ser inaceitável em qualquer situação, à luz da Constituição da República, a incidência da regra de foro especial por prerrogativa da função para quem já não seja titular da função pública que o determinava”, escreveu a ministra, em seu despacho.

Entre as representações que tramitavam no STF estão as que ligam o presidente a supostos ataques ao STF e seus ministros durante as manifestações do 7 de Setembro de 2021. O presidente também é investigado por suposto crime de racismo, quando, em 2022, disse que um homem pesava “mais de 7 arrobas” — medida usada na pecuária.

Essas são as primeiras ações a serem encaminhadas para a primeira instância. Bolsonaro ainda é investigado por suposta interferência no inquérito que investiga a suspeita de existência de um gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação (MEC).

Outros quatro inquéritos são conduzidos pelo ministro . Entre eles, as investigações que envolvem as acusações do senador e ex-ministro Sergio Moro de suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal; o suposto vazamento de informações sobre o ataque digital sofrido pelo ; a disseminação de “notícias falsas” sobre o processo eleitoral e sobre a pandemia; e o inquérito sobre as manifestações violentas de 8 de janeiro, em Brasília.

PGR

, durante esta semana, o pedido do ministro Luís Roberto Barroso para investigar o ex-presidente. Bolsonaro é acusado de descumprir decisões do STF sobre a proteção de comunidades indígenas.

Fonte: revistaoeste

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