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Agronegócio

Reforma tributária: grupo deve apresentar parecer até maio

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O grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara dos Deputados, (PP-AL), para acelerar a construção do texto da deverá apresentar parecer até meados de maio. A previsão é do coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ele afirma que há um desejo da sociedade por um sistema de impostos mais moderno e que, na discussão da reforma, não existe lugar para disputas políticas entre governo e oposição.

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Prioridade do novo governo e tida como uma das principais pautas do Congresso Nacional em 2023, a reforma tributária vai ser discutida pelo grupo de trabalho a partir das propostas que já estão na Câmara (PEC 45/19) e no Senado (PEC 110/19). O relator do grupo é o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Em entrevista ao programa ‘Painel Eletrônico’, da Rádio Câmara, Reginaldo Lopes afirmou que a partir da apresentação do plano de trabalho, serão ouvidos os líderes partidários, em busca de diálogo. O petista disse que o Fórum de Governadores, a Frente Nacional dos Prefeitos, setores econômicos e entidades que representam os trabalhadores, além de ministros da área econômica serão convidados a debater a proposta.

O parlamentar enumera alguns princípios da reforma tributária, como:

  1. Simplificação da arrecadação de impostos, que pode acabar com a guerra entre os estados;
  2. Enfrentamento das desigualdades regionais; e
  3. Tributação diferenciada para alguns setores.

Reforma tributária será divisor de águas, diz deputado do PT

reginaldo lopes - pt-mg - reforma tributária

O deputado federal Reginaldo Lopes | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O parlamentar do PT de Minas Gerais salienta que a mudança a ser proposta é um divisor de águas. “Queremos um Brasil mais moderno, com mais garantias jurídicas do ponto de vista tributário e um sistema mais progressivo, que possa unificar os tributos”, destacou. O deputado citou ainda a possibilidade de desoneração de produtos alimentícios para aliviar a cobrança de impostos da população mais pobre.

“[Podemos] agregar valor nos seus produtos primários, que são exportados” — Reginaldo Lopes

Reginaldo Lopes enfatizou o ganho de competitividade do País como principal consequência da reforma tributária. “Nós podemos, de fato, incentivar que o país possa, por exemplo, agregar valor nos seus produtos primários, que são exportados, entrar no debate da economia do século 21, da indústria, da indústria 4.0, da indústria verde com a transição ambiental e ecológica. Então o Brasil pode ganhar muito.”

Outra vantagem apontada pelo coordenador do grupo de trabalho é o combate à sonegação, que provocaria crescimento na arrecadação de impostos sem a necessidade de aumento na carga tributária.

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Fonte: canalrural

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