Sophia @princesinhamt
Política

CPI e Comissão Processante são usadas como ‘armas’ no duelo entre base e oposição na Câmara

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Mal recomeçaram as atividades e a Câmara de Cuiabá já virou palco para o “duelo” entre os vereadores governistas e de oposição, onde as armas usas são instrumentos legislativos.

De um lado, os parlamentares de situação defendem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar atos da equipe de transição do governo do Estado.

Do outro, os oposicionistas buscam emplacar no Legislativo cuiabano uma Comissão Processante para cassar o mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) devido ao caos que se instalou na saúde pública do município.

A queda de braço está feita e as estratégias estão sendo montadas. Por enquanto, a base governista sai na frente porque .

Já a oposição patina para conquistar os 13 votos que exige o Regimento Interno para abertura de Comissão Processante. Enquanto isso, eles arquitetam um plano para “melar” a CPI proposta pelos aliados de Emanuel.

O plano é utilizar a própria CPI para mostrar os desmazelos da administração municipal para com a saúde pública. “A CPI dos Medicamentos disse claramente que ali houve rombo, sim. Roubaram e desviaram. A CPI para investir os atos do interventor vou estar presente, vou participar, porque não faço oposição por oposição, mas tenho certeza que é um pano de fundo para desviar o foco da má gestão que acontece em Cuiabá hoje”, disse o vereador Demilson Nogueira (PP).

A CPI foi instaurada para apurar possível desvio de finalidade dos atos praticados pela equipe do gabinete de intervenção do Governo do Estado, que atuou no comando da Saúde da Capital de 28 de dezembro a 6 de janeiro.

“Uma CPI para investigar o investigador e não o denunciado?”, questionou o vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), integrante da oposição.

Já a Comissão Processante visa cassar o mandato do prefeito, especialmente por conta das dívidas existentes na Secretaria de Saúde. O vereador Dilemário Alencar (Podemos), autor do requerimento, aponta um débito de mais de R$ 213 milhões.

“Só para lembrar que dívida não é rombo. Se formos falar de dívida, vamos ver quanto o Estado deve ao município”, finalizou o líder do prefeito na Casa de Leis, vereador Paulo Henrique (PV).

Fonte: leiagora

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