As vendas da indústria automotiva no primeiro mês de 2023 atingiram a marca de 142,9 mil unidades, com crescimento de 12,9% em relação a janeiro do ano passado, mas a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) considera o resultado decepcionante.
“Este resultado tem de ser olhado com cautela, pois janeiro de 2022 foi um mês muito fraco, um dos piores da indústria devido à falta de insumos”, pondera o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.
Saiba por que a indústria automotiva considera ruim o resultado de janeiro
Os patamares de venda continuam inferiores em relação a 2021, quando o setor já vivia os efeitos da pandemia de Covid-19. “Mas não é mais apenas um sinal de dificuldades de produção: a demanda em 2023 começa a dar sinais de desaceleração”, analisa Leite.
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Vendas sobem 13%, mas decepcionam a indústria automotiva brasileira
As vendas da indústria automotiva no primeiro mês de 2023 atingiram a marca de 142,9 mil unidades, com crescimento de 12,9% em relação a janeiro do ano passado, mas a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) considera o resultado decepcionante.
“Este resultado tem de ser olhado com cautela, pois janeiro de 2022 foi um mês muito fraco, um dos piores da indústria devido à falta de insumos”, pondera o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.
Saiba por que a indústria automotiva considera ruim o resultado de janeiro
Os patamares de venda continuam inferiores em relação a 2021, quando o setor já vivia os efeitos da pandemia de Covid-19. “Mas não é mais apenas um sinal de dificuldades de produção: a demanda em 2023 começa a dar sinais de desaceleração”, analisa Leite.
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O presidente da Anfavea afirma que, com o resultado obtido em janeiro, será possível atingir o resultado projetado para o ano, de crescimento do mercado em 3%, com a marca de 2,17 milhões em vendas. No entanto, considera preocupante o cenário verificado no primeiro mês do ano. Veja aqui os carros mais vendidos em janeiro de 2023.
A produção de veículos atingiu a marca de 152,7 mil unidades, com crescimento de 5% em relação ao mesmo mês de 2022 – um resultado considerado “tímido”, já que naquele momento a indústria vivia o auge da crise dos semicondutores. Na comparação com 2021, quando foram produzidas 200,4 mil unidades, houve queda de 23,8%.
“O problema do mercado hoje é mais de demanda do que de oferta. O ano começa com o mercado automotivo desaquecido, em função das crescentes dificuldades de crédito e do clima de incertezas sobre o desempenho da economia em nível nacional e global ”, afirma Leite.
No balanço do mês de janeiro apresentado nesta terça-feira (7) pela Anfavea, o único ponto considerado realmente positivo foram os dados relativos às exportações de veículos.
As vendas externas da indústria automotiva cresceram 19.3% na comparação com o mesmo mês de 2022, muito embora dois dos principais destinos dos veículos fabricados no País, Chile e Colômbia, tenham diminuído suas compras. Por outro lado, foi notada uma recuperação das vendas para a Argentina.
Anfavea inaugura sede em Brasília e incrementa relações com o governo
A Anfavea inaugurou uma sede em Brasília (DF), com o objetivo de estar mais próxima do poder e de incrementar as suas relações com o governo. Leite ressalta que, nas primeiras semanas do ano, executivos da indústria se reuniram com diversas autoridades públicas “para discutir o momento do setor”.
“O presidente Lula tem ressaltado o compromisso com a reindustrialização do País; tem criticado as altas taxas de juros – o que é música para nossos ouvidos”, destaca o presidente da Anfavea.
O executivo elogiou o status que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adquiriu com o atual governo. “O BNDES é um instrumento muito importante para a alavancagem da indústria”, aponta.
Leite revela que a Anfavea já participa de discussões sobre a reforma tributária, “que é prioridade para nós”, e também considera como muito positiva a recente reaproximação do País com os demais países-membros do Mercosul.
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“O mês de janeiro foi marcado por essa harmonia com o que o governo tem dito”, ressalta Márcio de Lima Leite.
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Fonte: garagem360.com.br