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Economia

Haddad reclama do Copom

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamou, na segunda-feira 6, do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), vinculado ao Banco Central, que emitiu um comunicado na semana passada sobre possível aumento da , em das “incertezas fiscais” do governo.

Haddad acredita que o Banco Central poderia “ter sido mais generoso com o governo”. “Penso que a nota do Copom poderia ser mais generosa com as medidas que já tomamos. Entendo que nós vamos harmonizar a política fiscal com a política monetária”, declarou, em entrevista, depois de uma reunião com parlamentares. “Não vamos, em 30 dias de governo, resolver um passivo de R$ 300 bilhões herdado do governo anterior, mas o nosso compromisso é com o das contas, e anunciei em 12 de janeiro o que vamos perseguir por resultados melhores.”

Na nota, o Copom afirmou que o aumento das incertezas fiscais poderá fazer o Banco Central manter os juros elevados por mais tempo que o inicialmente previsto e não descartou a possibilidade de voltar a elevar a — caso a inflação não convirja para a meta até meados de 2024.

Com a falta de uma política fiscal clara do novo governo e com as constantes declarações de Lula , contra a meta da inflação, que ele considera muito baixa, e contra a taxa de juros, que deveria baixar, segundo o presidente, o mercado tem reagido negativamente, e o Copom tem constantemente alertado para as .

No entanto, para Haddad, a citação de “incertezas fiscais” pelo Copom falava mais do governo anterior. “Existe uma situação fiscal que inspira cuidados, mas isso é uma herança que temos de administrar”, disse.

Fonte: revistaoeste

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