O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett, que atuou brevemente como mediador no início da guerra da com a Ucrânia, afirmou que recebeu uma promessa do presidente russo, , de não matar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em uma entrevista de cinco horas publicada no sábado 4 em sua própria conta no YouTube, o político falou sobre os bastidores da diplomacia e esforços que estavam em andamento para tentar achar uma rápida resolução ainda nos primeiros dias do conflito.
Logo após a invasão da Rússia à Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado, Bennett emergiu como um intermediário entre os dois países e se tornou um dos poucos líderes a se encontrar com Putin em Moscou. Entre os assuntos comentados na entrevista, o israelense afirmou que perguntou para Putin se ele pretendia matar o presidente .
“Eu perguntei ‘o que há com isso? Você está planejando matar Zelensky? Ele disse ‘Eu não vou matar Zelensky’”, contou Bennet. “Eu então disse a ele que tenho que entender que ele está dando sua palavra. Ele então disse ‘eu não vou matar Zelensky’”.
Bennett disse que durante sua mediação, Putin abandonou sua promessa de buscar o desarmamento da Ucrânia e Zelensky prometeu não ingressar na Otan, a principal aliança militar ocidental. O Kremlin ainda não se pronunciou, mas já negou em ocasiões anteriores declarações de que a Rússia pretendia assassinar o chefe de Estado ucraniano.
Em resposta aos comentários de Bennett, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, escreveu neste domingo 5 no Twitter que Putin não era confiável.
“Não se engane: ele é um mentiroso experiente. Toda vez que ele prometeu não fazer algo, isso fazia exatamente parte de seu plano”, publicou Kuleba.
Giro VEJA: terça, 7 de fevereiro
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Fonte: Veja
