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Economia

Lula acusa Bolsonaro por calotes ao BNDES

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou , seu antecessor no cargo, de ser culpado pelos calotes de países como Cuba e Venezuela ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A fala ocorreu nesta segunda-feira, 6, durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do banco. “Os países que não pagaram, seja Cuba ou Venezuela, é porque o presidente [Bolsonaro] resolveu cortar as relações com eles para não cobrar e poder ficar nos acusando”, disse o chefe do Executivo. Juntas, essas deram um calote de quase US$ 1 bilhão.

De acordo com Lula, o BNDES nunca deu dinheiro para países amigos de seu governo. “O banco financiou serviços de engenharia de empresas brasileiras em nada menos que 15 países da América Latina e do Caribe”, afirmou. Entretanto, o petista omitiu que quase 90% dessa verba serviu a seis nações governadas, na época dos empréstimos, por aliados do PT. São elas: Angola, Argentina, Venezuela, República Dominicana, Equador e Cuba.

Além disso, o político também omitiu que 98% de todo o dinheiro emprestado aos projetos de engenharia no exterior financiaram obras de cinco empresas. Na lista, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Correa e OAS. Todas elas tiveram executivos condenados em razão de crimes cometidos na esteira do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, exposto nas investigações da Operação Lava Jato.

Mesmo com esse histórico, Lula quer que o BNDES seja o . “O BNDES precisa urgentemente ser um indutor de crescimento do país”, disse. “E não pode ser demorado.”

Lula volta a atacar o Banco Central

Durante o discurso, Lula também voltou a atacar o Banco Central. O petista falou que não existe nenhuma justificativa para a atual taxa de juros: 13,75% ao ano. Ele ainda chamou de “vergonha” as justificativas dadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) por ter fixado a no patamar atual. O político também pediu que os empresários comecem a reclamar das decisões sobre a taxação.

“A classe empresarial precisa aprender a reivindicar, precisa aprender a reclamar dos juros altos”, declarou. “Precisa aprender a reclamar, porque quando o Banco Central era dependente de mim todo reclamava.”

Entre os fatores para colocar os juros na marca atual, o Copom alegou a persistência das “pressões inflacionárias globais” e a “elevada incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país”.

Leia também: , artigo de Sílvio Navarro para a Edição 149 da

Fonte: revistaoeste

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