A realizou na última quinta-feira (2) um anúncio relevante envolvendo os negócios da fabricante envolvendo o uso de hidrogênio como fonte de propulsão para seus veículos.
Segundo a fabricante, a molécula ganhará cada vez mais importância em iniciativas de descarbonização por conta de características únicas, como a facilidade de transporte e o reabastecimento rápido dos cilindros nos veículos.
A Honda avalia que os investimentos na tecnologia avançam para a “popularização total” do sistema de propulsão baseado em célula de combustível por volta de 2030. Vale salientar, entretanto, que mesmo em países desenvolvidos a infraestrutura para o uso do combustível ainda demanda altos investimentos.
A fabricante japonesa acrescenta que já iniciou pesquisas sobre tecnologias futuras de células de combustível com metas de reduzir pela metade o custo e dobrar a durabilidade em comparação com o seu sistema de célula de combustível mais recente, desenvolvido em conjunto com a GM desde 2013.
A meta da Honda é que o custo total do sistema de célula de combustível alcance o mesmo patamar dos motores a diesel convencionais utilizados hoje em dia.
Enquanto isso não ocorre, a Honda acrescenta que a geração mais recente do seu sistema de célula de combustível já oferece custo um terço menor em relação ao sistema presente no Clarity Fuel Cell lançado em 2019. A fabricante japonesa pesquisa e investe na tecnologia há mais de 30 anos.
Também nesta semana, a Honda anunciou para 2024 a estreia de uma configuração inédita do SUV médio com o sistema mais recente de célula de combustível da marca. O modelo, porém, será vendido apenas na América do Norte e Japão.
Ponto interessante é que o futuro CR-V FCEV (Fuel Cell Electric Vehicle) também contará com uma “função plug-in”, detalha a Honda, que permitirá a recarga externa da bateria como ocorre em um automóvel elétrico, caso o motorista não consiga efetuar o reabastecimento dos tanques de hidrogênio.
A Honda também prevê aplicações do seu futuro sistema avançado de célula de combustível em veículos comerciais, estações elétricas estacionárias, máquinas de construção, entre outras.
De forma simplificada, uma célula de combustível a hidrogênio atua quebrando a molécula gasosa, gerando, como resultado do processo, energia elétrica. A mesma é armazenada em uma bateria e alimenta um motor elétrico para movimentar o veículo. O carro, por sua vez, emite apenas vapor de água.
Aqui no Brasil, algumas empresas trabalham em iniciativas interessantes envolvendo o uso células de combustível. Uma delas é a Nissan, que , aproveitando a infraestrutura já existente no país.
Fonte: autoo