“Esperava unanimidade porque todos os deputados haviam concordado, mas acredito que a pessoa errou. Na hora de votar, ele votou errado. Não acredito que haja um traidor no nosso meio”, disse Botelho, após a eleição da Mesa Diretora, nessa quarta-feira (1º). O placar terminou em 23 a 1.
Diferente de outras ocasiões, nas quais parlamentares votaram contrários ou se abstiveram da escolha e fizeram discursos para marcar posição, como o caso dos ex-parlamentares Ulysses Moraes e Zeca Vianna, dessa vez nenhum deputado assumiu autoria do voto contrário.
Por isso, as duas hipóteses mais prováveis são de erro ou traição. No caso de erro, o parlamentar autor não admitiria ou por não saber ter cometido o engano, ou para não assumir a imagem de quem começou a nova legislatura com um equívoco.
Já na hipótese de traição, o segredo seria mantido porque todos os parlamentares participaram das discussões para composição da chapa da Mesa Diretora, e todos disseram concordar.
Fonte: leiagora