Logo na posse, Fagundes foi escolhido para ser líder do bloco Vanguarda, que reúne senadores do Partido Liberal, Republicanos e Progressistas. Ao total, o bloco conta com 22 senadores e se formou em torno da candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) para a Presidência do Senado.
A formação do bloco e a liderança do senador Wellington Fagundes foram oficializadas nesta quarta-feira (1º). O ofício é assinado pelos senadores Flávio Bolsonaro (líder do PL), senador Ciro Nogueira (líder do PP) e Mecias de Jesus (líder do Republicanos) e apresentado à mesa do Senado.
Segundo o parlamentar, a intenção do bloco não é fazer oposição radical ao governo Lula, mas avaliar criteriosamente cada projeto que passar pelo Senado, sempre levando em consideração os interesses da população brasileira, a independência dos poderes da Nação e a consolidação da democracia.
Os líderes têm atribuições específicas previstas no Regimento Interno do Senado. É competência deles, por exemplo, escolher quais senadores devem participar de cada uma das comissões da Casa.
Entre outras atribuições, os líderes podem ainda substituir a qualquer momento titular ou suplente de comissão, fazer uso da palavra uma vez por sessão, nas votações simbólicas, representar os liderados presentes, no processo nominal, votar em primeiro lugar e orientar as bancadas, propor ausência de parlamentar para representar o Senado ou desempenhar missão no Brasil ou no exterior, opinar sobre a escolha da lista sêxtupla para eleição dos membros do Conselho da República, apresentar ou apoiar recurso ao Plenário contra questão de ordem decidida pelo presidente da Casa.
Fonte: leiagora