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Política

Michelly avalia como abusivo o reajuste da água e esgoto: ‘população tem que engolir a seco’

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vereadora Michelly Alencar (União) não poupou críticas ao reajuste de 9,9% na tarifa de água e esgoto de Cuiabá, solicitado pela Concessionária Águas Cuiabá. O tema chegou a ser debatido na última quinta-feira (26), em audiência pública, onde foi apresentado o parecer técnico da análise do reajuste elaborado pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec). Contudo, para a parlamentar, o encontro serviu apenas para “cumprir tabela”.
O motivo da crítica é que a audiência foi realizada em local com capacidade máxima de 70 pessoas e com poucos representantes da população, maior interessada na discussão.



“A veio para uma audiência pública para cumprir o propósito, que é discutir um tema relevante e de impacto para a população. E aí que a gente vê que foi simplesmente cumprimento de tabela, não tivemos a possibilidade de contrapor esse reajuste, até porque a população nem estava sabendo dessa audiência pública. Me fiz presente por entender tamanha relevância, já que nós estamos vindo de vários reajustes que estão impactando no bolso do cidadão”, observou.


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O valor do reajuste apresentado será de 9,91970% para os cuiabanos, conforme cálculo elaborado pela equipe técnica da Arsec, começando a vigorar a partir de 17 de fevereiro em caso de aprovação pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). De acordo com a proposta, o valor da tarifa deve chegar a R$ 4,32.

Michelly lembrou que em 2022 já houve um reajuste de 11,14463% no serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital, além da aprovação da taxa de cobrança da coleta de e aumento do IPTU.  

“Um reajuste agora seria uma injustiça com o cidadão. O percentual de aumento é maior do que a inflação de 2022, que foi de 5,79%. É mais um aumento abusivo na nossa capital e infelizmente estamos saindo com um reajuste já proposto, já estabelecido, sem nem poder discutir”, lamentou.

Para a vereadora, os aumentos abusivos acontecem constantemente em Cuiabá. Michelly citou o aumento da passagem do transporte coletivo, que na época chegou a ser quatro vezes maior que a inflação.

“Viemos para dizer que nós não estamos satisfeitos, que deveria ser feito de uma outra forma, que nós temos sugestões a serem feitas, propostas a serem encaminhadas, mas infelizmente tudo já está resolvido e mais uma vez a população vai ter que engolir a o reajuste. E estamos aqui para dizer: por mais que o nosso trabalho, muitas vezes não dê o resultado que gostaríamos, nós vamos continuar fazendo de forma muito comprometida e responsável”, garantiu Michelly.


 
Com assessoria

Fonte: leiagora

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