Com a promessa de investimento de mais de R$ 200 milhões, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) pediu ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, apoio para viabilizar a transferência do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
O pedido também foi endossado pelos senadores Jayme Campos (União), Wellington Fagundes (PL) e Margareth Buzetti (PSD), nesta quinta-feira (26), durante reunião com o ministro no Palácio do Planalto, em Brasília.
Mato Grosso já havia feito o pleito em várias situações nos últimos três anos. Entretanto, a gestão anterior não acatou o pedido. Ao contrário, o governo federal decidiu pela concessão do parque. Agora, o governo do estado aproveita o apoio da classe política para refazer o pedido. Dessa vez, ao governo Lula (PT).
Segundo Mauro Mendes, Mato Grosso tem recursos para investir R$ 50 milhões ao ano no parque, ou seja, R$ 200 milhões em quatro anos. Porém, de acordo com o governador, não houve o aceite e a empresa ganhadora da concessão por 30 anos prevê um investimento inferior ao ofertado pelo estado.
Mauro Mendes ressaltou ainda que os investimentos previstos na concessão são mínimos e não conseguirão promover as mudanças necessárias para alavancar o turismo em Chapada dos Guimarães.
De acordo com o governador, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães é um dos maiores atrativos do estado e é “peça fundamental nessa estratégia de desenvolvimento turístico no Pantanal e em Mato Grosso”.
Uma reunião com a ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) está programada para a tarde desta sexta-feira (27). O governador vai apresentar o projeto para a ministra.
Segundo o governo, os investimentos previstos no parque englobam o Complexo Véu de Noiva, com a construção de estrutura com escadas, elevador, e passarelas para conferir a cachoeira de perto.
Já para o Complexo do Portão de Inferno estão previstos recursos para a construção de mais de 1 mil m² de área construída, contendo lanchonete, estacionamento, praça e área de contemplação, além de uma passarela de vidro suspensa sobre um penhasco com mais de 70 metros de altura.
Fonte: primeirapagina
