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O que se sabe sobre o ‘mal respiratório’ relatado pela Coreia do Norte

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Autoridades de Pyongyang, a capital da, ordenaram um lockdown de cinco dias por conta do aumento de casos de um mal respiratório não especificado. O anúncio foi relatado nesta quarta-feira, 25, pela embaixada da Rússia e pela agência de notícias NK News, sediada em Seul, citando um comunicado do governo.

O texto, que teria sido compartilhado pela embaixada no Facebook, afirma que “foi estabelecido um período especial antiepidemia” e apela às delegações estrangeiras para manterem seus funcionários dentro de prédios.

O aviso não menciona a Covid-19, embora cite um “aumento nos casos de gripe recorrente e outras doenças respiratórias”. A ordem também exige que  indivíduos medissem as temperaturas quatro vezes ao dia e relatassem os resultados a um hospital por telefone.

Na terça-feira, a NK News disse que os residentes de Pyongyang pareciam estocar mercadorias em antecipação a medidas mais rígidas. Não ficou claro se outras áreas do país haviam imposto novos bloqueios.

A Coreia do Norte reconheceu o primeiro surto de coronavírus no ano passado, mas em . O país nunca confirmou quantas pessoas se infectaram com a doença e especialistas se mostram céticos em relação às estatísticas apresentadas.

Em um relatório de março do ano passado, um investigador independente de direitos humanos das  afirmou que a saúde norte-coreana sofria com “falta de investimento em infraestrutura, equipe médica, equipamentos e medicamentos, além de fornecimento irregular de energia e instalações inadequadas de água e saneamento”.

Pyongyang relatou números diários de pacientes com febre, uma contagem que subiu para cerca de 4,77 milhões, em uma população de cerca de 25 milhões. Entretanto, nenhum caso foi relatado desde 29 de julho.

A mídia estatal continuou a relatar medidas para combater doenças respiratórias, incluindo a gripe, mas ainda não informou sobre a ordem de bloqueio.

Na terça-feira, a agência estatal de notícias KCNA disse que a cidade de Kaesong, perto da fronteira com a Coreia do Sul, intensificou as campanhas de comunicação pública “para que todos os trabalhadores observem voluntariamente os regulamentos anti-epidêmicos em seu trabalho e vida”.

Fonte: Veja

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