O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de retração dos preços nas principais praças de comercialização do país. Alguns ajustes positivos pontuais foram observados.
A terça-feira (24) foi de volatilidade na Bolsa de Chicago, mas o dólar em queda exerceu pressão e puxou as cotações para baixo. Apesar disso, houve registro de negócios, ainda que em baixos volumes, quando Chicago subia cerca de 1%.
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Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa, pela quinta vez seguida. O movimento de recuperação inicial não se sustentou ao longo do pregão.
A previsão de chuvas para as regiões produtoras da Argentina, diminuindo o potencial de perdas na produção, voltou a ser decisivo para a reversão de tendência. A queda acentuada das cotações do petróleo e o sentimento de diminuição da demanda chinesa, em meio ao prolongado feriado, determinaram as perdas moderadas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 1,75 centavo ou 0,11% a US$ 14,88 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,86 1/2 por bushel, com perda de 0,75 centavo de dólar ou 0,05%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 2,10 ou 0,45% a US$ 459,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 60,98 centavos de dólar, com perda de 0,96 centavo ou 1,7%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,13%, sendo negociado a R$ 5,1420 para venda e a R$ 5,1400 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1410 e a máxima de R$ 5,2200.
Fonte: canalrural