O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta segunda-feira, 23, que ainda é “muito cedo” para falar sobre uma potencial candidatura em 2024 para o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“O presidente não fez nenhuma declaração a esse respeito”, disse Peskov em coletiva de imprensa, quando perguntado se Putin estava pensando concorrer nas próximas eleições.
“O trabalho continua como parte da rotina regular do presidente”, acrescentou.
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Questionado se o Kremlin já começou a se preparar para a campanha, Peskov disse que é “muito cedo” para falar sobre isso, pois o Kremlin tem “muitos assuntos atuais”.
Putin tem “uma agenda muito ativa e ocupada”, acrescentou.
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O líder do Kremlin, atualmente, cumpre seu quarto mandato como presidente, mas está efetivamente no poder desde 1999, quando foi nomeado primeiro-ministro. Mais tarde, ele se tornou presidente interino quando seu antecessor, Boris Yeltsin, deixou o cargo.
Em 2021, Putin assinou emendas constitucionais que lhe permitiriam governar por mais dois mandatos de seis anos, quando sua atual presidência terminar em 2024.
Também nesta segunda-feira, o Kremlin decidiu expulsar o embaixador da Estônia por acusações de “russofobia”, rebaixando suas relações diplomáticas com a o país. A medida ocorre depois que a Estônia sediou uma reunião de autoridades ocidentais de defesa em sua capital, Tallinn, na semana passada, para promover mais apoio militar à Ucrânia.
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“Nos últimos anos, a liderança da Estônia destruiu propositalmente todo o edifício de suas relações com a Rússia”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado. A pasta acusou Tallinn de elevar a “russofobia geral” e o “cultivo da hostilidade” ao “nível de política de estado”.
Moscou também acusou a Estônia de forçá-la a reduzir o número de funcionários da embaixada russa em Tallinn. O embaixador da Estônia, Margus Laidre, foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia na segunda-feira e “recebeu uma declaração de protesto resoluto contra as ações das autoridades da Estônia”.
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Laidre deve deixar a Federação Russa em 7 de fevereiro.
“O lado estoniano deve assumir total responsabilidade por esta reviravolta nas relações entre a Rússia e a Estônia”, disse o ministério. “Continuaremos a responder às ações hostis por parte da liderança estoniana.”
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Fonte: Veja