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Até líderes conservadores correm para se distanciar de Bolsonaro

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Semanas após fechar uma aliança com a extrema-direita para voltar ao poder em Israel, o premiê Benjamin Netanyahu repreendeu nesta terça-, 10, os “violentos distúrbios em Brasília”, se juntando à lista de líderes internacionais que correram para se afastar de qualquer possível sinal de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Israel condena os violentos distúrbios em Brasília no domingo e apoia as instituições democráticas brasileiras e o estado de direito”, escreveu em sua conta oficial no Twitter. “Não há espaço para protestos violentos em democracia e a vontade do povo, expressa nos resultados eleitorais, deve ser respeitada”.

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Durante seu governo, Bolsonaro foi recebido por Netanyahu em algumas ocasiões e chegou a propor a mudança de toda a representação brasileira para Jerusalém, o que na prática significaria o reconhecimento do Brasil da soberania israelense sobre Jerusalém, desconsiderando o pleito de soberania palestina sobre sua porção oriental, e mudaria bruscamente a política externa do Brasil e, em especial, suas relações com os países do Oriente Médio.

Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni, cercada de polêmicas pelas raízes neofascistas de seu partido, afirmou que “o que está acontecendo no Brasil não pode nos deixar indiferentes”.

“As imagens de irrupção nas sedes das instituições são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer forma de dissidência democrática. O retorno à normalidade é urgente e nos solidarizamos com as instituições brasileiras”, completou.

Até mesmo o indiano Narendra Modi, ultranacionalista, marcou a conta oficial de Lula ao expressar “total apoio às autoridades brasileiras” após “tumultos e vandalismo”.

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Expoente da direita ultraconservadora, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, não condenou diretamente as invasões ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso e ao Planalto, mas deixou claro que “o venceu e tem o apoio do mundo democrático, incluindo a Polônia”.

O líder polonês encabeça, junto à Hungria, uma disputa com a União Europeia por desavenças que passam pelo Estado de Direito e vão a ções de direitos e medidas anti-imigração. O húngaro Viktor Orbán preferiu ficar quieto e não comentou sobre o assunto.

Fonte: Veja

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