“Eu quero acreditar que a intervenção vai continuar. A gestão que o prefeito Emanuel Pinheiro faz não transmite mais confiança para a sociedade, perdeu toda a credibilidade. Até pelo fato de não pagar ninguém. Eu diria que é uma gestão de nó cegos ou de caloteiros. Hoje, em um programa de rádio ao vivo, o secretário Junior Leite teve que responder um fornecedor que está há cinco meses sem receber”, apontou o vereador em entrevista ao programa Agora na Conti.
Outro problema apresentado por Demilson é a constante falta de médicos, medicamentos, o que provocam um verdadeiro caos nas unidades de saúde,
conforme o parlamentar. Para ele, o maior problema é a falta de investimentos. “A Prefeitura municipal de Cuiabá gastou em 2021 R$ 1,2 bilhão, em 2022 R$ 1,3 bilhão, eu repito gastou, não investiu. Se estivesse investido não estaria dessa forma”, frisou.O vereador também não poupou críticas aos servidores que comemoraram a suspensão da intervenção. “A comemoração posta foi a volta do cabidão de emprego. Com certeza estavam comemorando o retorno para a secretaria de saúde. Os fogueteiros devem ser aqueles servidores que a nada servem”, disse.
Demilson apontou, ainda, que a comemoração é certeza da impunidade, de brincar com coisa séria e tem o objetivo de afrontar o Judiciário. “É uma afronta ao Judiciário. A gente tem que ver o seguinte: a decisão judicial do STJ não interrompeu a intervenção. Ela suspendeu os seus efeitos e devolveu ao Tribunal de Justiça, para que através de seu órgão especial, o faça o julgamento”, frisou.
Confira a íntegra da entrevista:
Fonte: leiagora