Quando está fechado, o Asus 17 Fold OLED parece um notebook comum, só um pouco menor e mais espesso. Mas, assim que é aberto, ele revela seu segredo: a tela. Quando está totalmente desdobrada, ela fica com 17,3 polegadas (e resolução de 2.560 x 1.920 pixels, o dobro de uma Full HD). É um tamanho enorme, que normalmente você só encontraria em laptops muito grandes e pesados, com mais de 3 kg; só que o Asus tem metade, 1,5 kg.
Você vai trabalhar numa mesa? Pode usar o computador dessa forma, com a tela e o teclado apoiados sobre ela – e ele vira um desktop. A máquina também se transforma em um notebook mais convencional, para usar no colo: seu teclado é magnético e “gruda” na parte de baixo dele, cobrindo metade da tela.
Outras possibilidades: usar o laptop semidobrado, mas sem o teclado (para comandar a timeline com os dedos, em softwares de edição de vídeo), ou deixá-lo aberto como um tablet – deitado na mesa, para trabalhar diretamente sobre a tela (que é sensível ao toque), ou nas mãos, para ler e ver vídeos.
Em suma: um conjunto de características bem interessante. Mas a máquina também tem seus poréns. Ela não vem com uma caneta digital (como a Pencil, usada nos iPads), e isso é uma limitação técnica: a tela OLED é de plástico, e poderia ser danificada pela ponta desse instrumento.
Outra questão é que, como o teclado se conecta ao computador via Bluetooth, ele pode falhar por alguns instantes quando o Windows está “acordando” do modo de espera (se a Asus tivesse usado um chip transmissor específico para teclados, como o adotado nos modelos da Logitech, isso não aconteceria).
Mas o principal é que o Fold é bem caro: US$ 3.500. O preço no Brasil ainda não foi divulgado, mas deve passar de R$ 30 mil.
Fonte: abril