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EUA: Hackers russos tentaram invadir laboratórios nucleares, diz agência

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Uma equipe de hackers russos conhecida como “Cold River” mirou três laboratórios de pesquisas nucleares dos Estados Unidos no último semestre, de acordo com registros adquiridos com exclusividade pela agência de notícias Reuters, e revisados pela própria agência e cinco especialistas em segurança cibernética.

Entre agosto e setembro, enquanto o presidente Vladimir Putin indicava que a para defender seu território, o “Cold River” mirou os laboratórios nacionais Brookhaven, Argonne e Lawrence Livermore, de acordo com os dados. Os documentos mostram que os hackers criaram páginas falsas de cada instituição e tentaram contato com cientistas nucleares para fazer com que revelassem suas senhas de acesso.

A Reuters disse não ser possível determinar o motivo pelo qual os laboratórios foram mirados e se alguma tentativa de invasão foi bem sucedida. Representantes dos laboratórios e do Departamento de Energia dos EUA se negaram a comentar.

O grupo “Cold River” entrou no radar de profissionais da inteligência após mirar o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido em 2016 e se envolver em uma dúzia de ataques cibernéticos nos últimos anos. Em maio do ano passado, o grupo conseguiu invadir e divulgar e-mails do ex-chefe do serviço de espionagem britânica MI6.

“Este é um dos grupos hackers mais importantes que você nunca ouviu falar”, disse Adam Meyer, vice-presidente da empresa de segurança cibernética americana CrowdStrike, à Reuters. “Eles estão envolvidos em apoio direto às operações de informação do Kremlin”.

Além do “Cold River”, há outros grupos supostamente ligados ao governo russo. Em outubro do ano passado, um coletivo conhecido como “Killnet”, foi responsável por , incluindo os do aeroporto LaGuardia, na cidade de Nova York, e do Aeroporto Internacional de Los Angeles.

Em abril, o grupo “Sandworm”, ligado a militares russos, da com o objetivo de cortar a eletricidade, disseram autoridades do governo ucraniano. Embora esse ciberataque tenha sido frustrado, os anteriores foram perigosos. Em 2015, o grupo foi acusado por autoridades americanas de cortar a energia de cerca de 250.000 pessoas. Outra subestação elétrica nos arredores de Kiev foi infiltrada em 2016, causando um apagão menor.

Fonte: Veja

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