O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a impugnação da candidatura do o ex-secretário de Estado de Cultura, Alberto Machado, Beto Dois a Um, candidato a deputado estadual pelo PSB. Segundo consta, ele não teria saído do cargo seis meses antes do período legal. Segundo a procuradoria Alberto está inelegível sua candidatura será impugnada junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). O ex-secretário nega e explica que houve um equívoco por parte da Pasta.
Beto foi nomeado para exercer o cargo em comissão de Secretário da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer – SECEL, a partir de 25 de agosto de 2020. Porém, conforme o MPE, teria assinado inúmeros documentos e instrumentos oficiais até 05 de agosto de 2022. Ao todo, 14 edições do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso trazem diversas publicações de atos de Beto.
Ainda conforme a denúncia, as publicações demonstram que o impugnado deveria ter se afastado, de fato, com seis meses de antecedência, mas não o fez.
A defesa de Beto, patrocinada pelo advogado Rodrigo Cyrineu, explica que houve um erro de formalidade ocorrido após sua saída da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso.
Consta na nota que ele foi exonerado do cargo no dia 31 de março, prazo final para descompatibilização, mas a data de publicação dos atos apontados pelo MP é posterior.
O equívoco, segundo a defesa, aconteceu por parte da Secel por ter mantido o nome de Beto no Diário Oficial, mas todos os documentos já haviam sido assinados de forma física pelo novo secretário da pasta.
“Disponibilizamos toda a documentação e demonstramos que não houve a prática de nenhum ato oficial e formal após a sua exoneração. Com muita tranquilidade iremos provar o desacerto da impugnação que foi proposta pela Procuradoria Eleitoral. Confiamos na sempre prudente análise da Corte Eleitoral”, disse o advogado Rodrigo Cyrineu.