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Presidente do Sindipetróleo-MT critica Procon: ”Posto só repassa o preço da distribuidora”

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Em vídeo divulgado à imprensa nesta semana, o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT), Nelson Soares Júnior, cobrou do Procon fiscalizações nas distribuidoras de combustíveis. A cobrança é uma resposta à ação do Procon de notificar os postos em relação aos aumentos de combustíveis logo após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente do Sindipetróleo explica que a medida provisória de isenção de recursos federais ainda está em vigor, fato que não justifica o aumento repentino no valor dos combustíveis, em especial da gasolina, que está isenta de impostos até 28 de fevereiro, e do óleo diesel, com isenção válida até o fim deste ano.

“Algumas distribuidoras, no final do ano, pela incerteza se iria ser mantida a isenção ou não, aumentaram seus preços. Fato que nós denunciamos ao Procon e pedimos que eles fiscalizem de maneira mais efetiva toda a cadeia de distribuição, e não só os postos de gasolina”, comentou.

Nelson saiu ainda em defesa dos proprietários de postos de combustíveis, destacando que atualmente no Brasil, a grande concorrência e demanda popular por combustíveis não permite alterações bruscas no final do produto, enfatizando que a alta do combustível na bomba é reflexo do preço de venda nas distribuidoras.

“Atualmemente, existem 41 mil postos de gasolina no Brasil. A concorrência não permite mais que você tenha qualquer tipo de aumento de preço indevido. O que o posto faz é, refletir o que a distribuidora fez com ele. Se a distribuidora sobe o preço, ele sobe; se ela diminuir, ele diminui”, asseverou.

O presidente ainda faz críticas ao Procon sobre os critérios utilizados para fiscalização e qual a intenção do órgão com as ficalizações, enfatizando que o órgão de defesa do consumidor deve ter uma visão mais aberta sobre as fiscalizações, abordando empresas de toda a , pois segundo Nelson Junior, muitas se embasam em narrativas para precificar seus produtos.

“É importante que a gente tenha clareza que as campanhas são midiáticas. É muito mais fácil e muito mais vendável a manchete de que ‘postos aumentaram os preços’ do que no final ter uma situação em que o preço não foi aumentado pelo posto. O preço foi aumentado pela refinaria ou pela distribuidora. Agora, por que não existem manchetes do Procon agindo na fiscalização de outros agentes da cadeia de produção de combustíveis? Essa é uma dúvida que nós queremos saber, qual é de fato a intenção do órgão. O posto não faz o preço, posto só repassa o preço da distribuidora”, concluiu.

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Fonte: unicanews

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