O maior jogador de futebol da história do Brasil e do mundo, Pelé morreu nesta quinta-feira, 29, aos 82 anos de idade. Ele estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 29 de novembro por conta de uma infecção respiratória contraída pela Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon.
Único jogador a ter conquistado três Copas do Mundo (1958, 1962, 1970), a morte do Rei repercutiu em veículos internacionais de todo o planeta. O jornal americano The New York Times chamou Pelé de a “cara global do futebol” e destacou a sua importância na popularização do futebol nos Estados Unidos.
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Ao longo do texto, o jornal diz que o Atleta do Século atingiu um nível de popularidade que poucos atletas conheceram e citou o amor que todos que o viram jogar sentem por ele.
“Célebre por seu talento incomparável e originalidade em campo, Pelé também conquistou os fãs com sua personalidade ensolarada e sua crença no poder do futebol para conectar pessoas em linhas divisórias de raça, classe e nacionalidade”, diz o texto.
Já a rede britânica BBC o chamou de “ícone do esporte” e disse que foi um herói dentro e fora do campo, destacando sua campanha incansável para melhorar as condições das pessoas mais carentes da sociedade. Os britânicos separaram ainda uma frase de Bobby Charlton, lenda nacional e campeão da Copa de 1966, que disse que o futebol foi inventado para Pelé.
O jornal argentino Clarín, por sua vez, chamou o Rei de símbolo supremo do futebol de espetáculo e exaltou sua capacidade de sempre estar com as portas abertas para todas as pessoas, pela sua personalidade, carisma e jeito de jogar.
Na Alemanha, o Deutsche Welle disse que o mundo ficou órfão após perder “o maior futebolista de todos os tempos”. Em um longo artigo, os alemães destacaram a quantidade de recordes quebrados, condecorações e gols marcados pelo Rei, além de ter parado uma guerra e imortalizado a camisa 10 da seleção brasileira.
Ainda na Europa, o Le Figaro, da França, afirma que Pelé é a personificação de uma ideia extravagante de jogo e que sua lenda transcende o tempo, destacando-o sua luz, força, alegria, criatividade e essência de um artista. O La Repubblica, da Itália, o definiu como a perfeição absoluta do futebol.
“Pelé era o nome de um sonho, o nome de um deus. Era a perfeição absoluta no futebol”, escreveram os italianos.
Fonte: Veja