O 2º tenente da Polícia Militar, Anderson Przybyszewski Silva, integrante do Centro de Desenvolvimento e Pesquisa da PM e doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), participou, nesta quinta-feira (15.12), do I Encontro de Socialização do Conhecimento Científico e de Boas Práticas em Segurança Pública, durante lançamento do Núcleo de Pesquisa Científica (NPC), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).
O encontro teve por objetivo a integração entre a instituição, unidades de ensino superior, comunidade acadêmica e a sociedade civil organizada, por meio de apresentações de pesquisas científicas em nível de mestrado, doutorado e apresentações de obras e livros.
Durante o encontro, Anderson Silva apresentou sua pesquisa de doutorado em andamento – “Saúde geral e mental, capacidade para o trabalho e qualidade de vida dos policiais militares de Mato Grosso em 2022 e 2023″. A pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFMT.
“Eventos desta envergadura são preponderantes para conhecermos outras pesquisas em andamento no âmbito da Sesp, e, de igual modo, são significativos pra compreendermos as problemáticas enfrentadas no dia a dia pelas instituições que compõem a arquitetura de segurança pública estatal”, destacou.
O servidor público e responsável pelo NPC, Uelinton Peres de Souza, explicou que o núcleo chegou para apoiar as pesquisas desenvolvidas, desde o processo de levantamento das informações à publicação. “Vamos dar um trato científico ao que está sendo pesquisado dentro da Sesp, pois temos diversos estudos parados e agora podemos dar apoio para a publicação”, ressalta.
A coordenadora de Aplicação, Desenvolvimento, Saúde e Segurança da Superintendência de Gestão de Pessoas da Sesp-MT, psicóloga Mônica Rodrigues de Sousa, destacou que o NPC vai fortalecer as pesquisas tanto dos servidores quantos das universidades e que a própria secretaria será beneficiada com os seus resultados.
“O NPC também será responsável por dar suporte às universidades, que irão fazer estudos no âmbito da secretaria e que, posteriormente, podem ser utilizadas por gestores para melhorias dos serviços prestados aos servidores, à população em geral e à população privada de liberdade”, pondera.
O NPC conta com apoio do Observatório Econômico da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e da Câmara Setorial Temática sobre Pessoas em Restrição e Privação de Liberdade, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
A Polícia Militar de Mato Grosso localizou e apreendeu 550 quilos de substância análoga a cocaína, em trabalho integrado com a Polícia Rodoviária Federal, na noite desta quinta-feira (05.01), em Confresa. Na ação, um homem de 45 anos foi preso em flagrante por tráfico ilícito de drogas.
Conforme o boletim de ocorrência, as equipes da PM e PRF realizavam uma operação conjunta, na BR-158, quando se depararam com um caminhão semirreboque com as placas cobertas por barro. Além disso, foi visualizado que o motorista dirigia sem adotar os devidos cuidados com a segurança da via, invadindo a contramão e com velocidade acima do permitido.
Diante da suspeita, as equipes acompanharam o caminhão e realizaram abordagem após o motorista parar o veículo em um posto de combustível. Em conversa com o suspeito, os policiais notaram muito nervosismo e contradição, sendo que o motorista sequer sabia informar o trajeto percorrido.
Na sequência, os policiais notaram adulterações no caminhão e identificaram que o veículo estava com um assoalho falso. Na retirada deste fundo, foram localizados mais de 500 tabletes de cocaína, totalizando 550 quilos de drogas apreendidas.
Questionado, o suspeito confessou que sabia que estaria transportando entorpecentes e que receberia um valor de R$ 20 mil pelo frete.
Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão pelo crime de tráfico de drogas e foi encaminhado, junto com todo o material apreendido, para a sede da Companhia da PM de Confresa. O material foi encaminhado para a perícia, ficando à disposição da Polícia Rodoviária Federal.
A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) foi selecionada pelo Governo Federal para pesquisar o potencial de uma vacina inalatória contra a Covid-19, que está em fase de teste na China. O estudo, desenvolvido por servidores da SES, foi publicado no site do Ministério da Saúde como alerta de novas tecnologias passíveis de uso.
A pesquisa foi elaborada por servidores do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Nats) da SES, sendo eles: Kelli Carneiro de Freitas Nakata, Luisa Daige Marques e Helder Cassio de Oliveira. O Núcleo é ligado à Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Governo Federal, que classifica os Nats de acordo com sua capacidade técnica e Mato Grosso é um dos Núcleos parceiro do Ministério da Saúde com qualificação para este tipo de pesquisa, por isso o Estado foi selecionado para realizar o estudo. No Brasil, existem outros Nats com diferentes perfis de trabalho, como voltados para realização de Protocolo Clinico e Diretriz Terapêutica e Parecer Técnico Científico.
O Alerta Nº 07 de 2022, do Monitoramento do Horizonte Tecnológico (MHT), foi publicado no dia 29.12.2022 neste link, no site do Governo Federal. A metodologia da pesquisa foi por meio de consulta aos resultadas da vacinação que está em andamento na China, visto que os resultados dos testes da imunização devem ser obrigatoriamente publicados. A equipe da SES consultou as bases de dados do sistema Americano Clinical Trials e da Organização Mundial da Saúde, entre outros sistemas do mundo. Além disso, os servidores também entraram em contato com o fabricante da vacina para tirar algumas dúvidas em relação ao imunizante.
Para os pesquisadores, por meio deste trabalho, Mato Grosso coopera com o SUS em âmbito nacional. “A pesquisa mostrou que a vacina tem potencial, ou seja, o país pode ficar atento ao imunizante caso os testes na China progridam”, explica os pesquisadores.
Os pesquisadores ainda ressaltam a importância desse tipo de trabalho para as políticas públicas do SUS, visto que inovações na área de saúde são desenvolvidas e lançadas com muita frequência. “E, a partir do MHT, os gestores contam com uma ferramenta de estudo, que permite identificar e priorizar tecnologias de saúde novas e emergentes, avaliar seu impacto na saúde, na economia, na sociedade e no sistema de saúde, possibilitando o planejamento e acompanhamento de políticas públicas”, entendem os servidores.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, parabeniza os servidores pela pesquisa e ressalta a importância do Nats para uma saúde de qualidade. “O avanço tecnológico é necessário no SUS e a SES tem acompanhado esses avanços por meio do Nats, que conta com servidores incansáveis na busca por serviços de qualidade”, diz o gestor.
Na China, a vacina é recomendada pela fabricante para imunização sequencial administrada como dose única de reforço, após a imunização básica contra a Covid-19. Por enquanto, seu uso está autorizado apenas pela National Medical Products Administration (NMPA), autoridade sanitária do país asiático.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada entre setembro e dezembro de 2022. Foram utilizados para análise os estudos clínicos cadastrados nas bases de dados (finalizados e em andamento); pesquisas já publicadas; investigação do status regulatório em agências de todo o mundo e informações da própria tecnologia (vacina), entre outras ferramentas.
De acordo com o estudo dos servidores, a Ad5-nCoV-IH é a primeira vacina contra Covid-19 de administração por via inalatória oral. O objetivo é promover uma alta eficácia protetora e desencadear respostas imunes incrementais na mucosa, dificultando a entrada do vírus SARS-CoV-2.
Este tipo de pesquisa não está vinculada à compra, ou seja, não é sobre aquisição do produto. O trabalho do MHT é para acompanhar o que está surgindo de novo na área da saúde no mundo, de modo que o país fique atualizado quanto às tecnologias potenciais em saúde. Trata-se de identificar oportunidades e ameaças futuras, no sentido de aprimorar o princípio da eficiência nas decisões de adoção de tecnologias no sistema de saúde.
Fonte: odocumento