Três alunos da Escola Estadual Militar Tiradentes “Coronel Celso Henrique Souza Barbosa”, de Nova Mutum, serão bolsistas de iniciação científica em História, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), após bom desempenho na Olimpíada Nacional de História do Brasil, no ano de 2022. Eles foram aprovados e receberam a notícia na última semana.
A equipe composta pelos alunos Desiree Santos Reis, Natália Curbani Pereira e Ygor Gustavo Franklin de Oliveira, todos do 2º ano do Ensino Médio, se classificou como a melhor equipe de Mato Grosso e conquistou a 2ª posição – medalha de prata – na fase final da olimpíada, disputada em nível nacional, entre 20 e 21 de agosto, na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em Campinas (SP).
Com a conquista, os alunos também foram selecionados para integrar o grupo de iniciação científica e receberão uma bolsa júnior no valor mensal de R$ 100,00 durante todo o ano de 2023.
O trio foi liderado pela professora de História, Joice Viviane Silva. Segundo ela, os resultados obtidos são significativos para toda a instituição. “O incentivo financeiro da bolsa científica júnior mostra para os alunos que estudar sempre vale a pena, traz recompensas e reconhecimento”, afirma.
A professora Joice ressalta ainda o apoio recebido pela coordenação da Escola Estadual Militar Tiradentes de Nova Mutum. “Para a instituição, os resultados mostram o valor e os esforços para mais alunos representarem a escola militar em competições nacionais. No campo da pesquisa, é o incentivo dentro de uma disciplina que também tem um vasto campo científico a ser oferecido aos alunos”, destaca.
A professora afirma que os próximos passos da equipe é melhorar os resultados obtidos nas competições que participaram, além de ampliar o conhecimento científico por meio de mais estudos e projetos de pesquisa.
Fonte: GOV MT
Quem utiliza o serviço de licenciamento ambiental experimentou uma redução progressiva, nos últimos quatro anos, do tempo de espera para obter o documento emitido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). Em 2022, o tempo médio de análise do órgão ambiental chegou a 94 dias para o licenciamento convencional, bem abaixo do prazo legal, que é de 180 dias.
Isso significa que o órgão alcançou uma redução de 60% no tempo de resposta ao empreendedor, considerando que o tempo médio era de 230 dias há quatro anos atrás, em dezembro de 2018. A gestão implementou ferramentas para desburocratizar o acesso aos serviços ambientais, no menor tempo possível.
A redução de tempo de análise se deu pela gestão dos processos, melhoria dos procedimentos, simplificação de parte do licenciamento com a criação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) e Licença Ambiental Simplificada (LAS). Na prática, empreendimentos de menor potencial poluidor ganharam um licenciamento digital, com apenas uma fase de análise.
“Este cenário tende a melhorar ainda mais a partir do ano que vem, quando ocorrerá a entrega dos novos módulos do Sistema Integrado de Gestão Ambiental, que tornará o licenciamento 100% digital”, explica a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
O módulo do sistema que tornará o licenciamento convencional digital está em desenvolvimento. O investimento para esta melhoria é de R$ 3,5 milhões, por meio do Programa Sema Digital, que integra o Mais MT, o maior programa de investimentos da história do Estado.
O licenciamento convencional é trifásico, composto pela Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Nesta modalidade, a análise é mais complexa para que os empreendimentos possam ter o menor impacto ambiental possível e estabeleçam a mitigação.
Em Mato Grosso, 187 empreendimentos se enquadram no licenciamento convencional trifásico, conforme o decreto n° 695, de 29 de outubro de 2020. Entre eles, empreendimentos na área de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca, aquicultura, industria de transformação, geração e distribuição de energia elétrica, obras de infraestrutura e drenagem, funerárias e serviços relacionados.
Conforme o Núcleo de Gestão Estratégica para Resultados (NGER) da Sema, que compila os dados que medem a eficiência do licenciamento, 82% de todos os processos de licenciamento tiveram o tempo de resposta inferior ao que prevê a legislação federal, que é de 180 dias. A meta estipulada era de 65% dos licenciamentos dentro do prazo.
Fonte: GOV MT
Mais de 80 pessoas, entre produtores rurais, estudantes e autoridades participaram, nesta terça-feira (13/12), no Assentamento Rural Furnas, município de Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá), do Primeiro Dia de Campo para apresentar tecnologias para a produção do maracujá.
O evento, uma iniciativa da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) em parceria com Prefeitura Municipal e Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo), foi realizado nas Unidades de Referência Tecnológica (URT’s), instaladas nas propriedades das produtoras rurais Débora Oliveira Campos e Vânia Lourenço Teodoro.
Durante o Dia de Campo foram apresentadas diferentes tecnologias e variedades. A primeira estação foi na área da produtora Débora Campos, onde os participantes conheceram a variedade BRS Gigante Amarelo, cultivada em uma área de 1.600 metros quadrados com um total de 155 plantas.
O engenheiro agrônomo da Empaer, Roklerson Ignácio de Souza, explica que foram mostrados aos participantes o preparo do solo, irrigação, construção de espaldeira, tutoramento e podas de formação. A implantação da cultura começou em julho e a primeira colheita está prevista para março de 2023.
O evento contou com a participação de 80 pessoas.
A segunda estação foi na Unidade de Referência Tecnológica, na propriedade da produtora Vânia Teodoro. Os participantes percorreram uma área de 2 mil metros quadrados, com plantio da variedade de maracujá FB Yellow 200.
Este é o primeiro ano da safra e já foram colhidos seis (6) mil quilos do fruto. A produção está sendo comercializada no município, em forma de polpa, a R$ 30,00 o quilo e, in natura, a R$ 8,00. A produtora investiu R$ 8 mil no plantio e já teve um rendimento de R$ 40 mil em três colheitas do ano. Ela já pensa em ampliar a área em mais mil metros quadrados.
Segundo Roklerson de Souza, a demanda na região Sul é grande e a intenção da produtora é atingir uma produção de 20 toneladas por hectare. Para atingir esta produtividade, o ciclo produtivo está sendo reajustado com polinização artificial, podas e adubação. Neste ano já foram feitas três colheitas.
No Assentamento Furnas, seis produtores estão aderindo ao cultivo e a expectativa é, no futuro, montar uma agroindústria com a produção de todos os envolvidos.
Desenvolvimento da cadeia produtiva do maracujá no Assentamento Rural Furnas
“No assentamento não existia o cultivo do maracujá e o nosso trabalho foi mostrar esta oportunidade de geração de renda para as famílias. Começamos com pequenos núcleos e em pequenas áreas, levando informações técnicas e todo manejo para produzir com qualidade”, ressalta Souza.
A produtora rural Jaqueline Cristie da Silva, da Comunidade Grota, do município de Rondonópolis, uma das participantes, ficou empolgada com o cultivo do maracujá. Ela pretende implantar a cultura em uma área de 5 mil metros quadrados, já no próximo ano.
Jaqueline da Silva, que trabalhou durante quatro anos na produção de hortaliças, legumes e banana para atender grandes mercados, comenta que cada cultura tem uma forma de manejo. Ela tem uma área sobrando e quer plantar maracujá.
Ela pretende produzir de forma orgânica, como sempre fez em sua propriedade, com acompanhamento e assistência técnica da Empaer. Diz receber atendimento dos técnicos da empresa há mais de oito anos e fez questão de participar do evento.
“Tive a honra de ver in loco o trabalho, a dedicação e a entrega incondicional de cada membro da equipe, tanto na organização quanto na recepção primorosa de cada participante. Vocês, da Empaer, fazem a diferença na vida e no crescimento da agricultura familiar”, destaca Jaqueline.
Para mais informações, entrar em contato com os técnicos do escritório da Empaer em Pedra Preta (66) 3486 1533.
Fonte: GOV MT
Fonte: odocumento