O último lançamento episódico da Marvel está prestes a chegar ao Disney+. O primeiro capítulo de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis está a menos uma semana de distância do público ávido por novidades do MCU.
A série tentará incluir um novo tom de comédia ao emaranhado de produções inspiradas nos quadrinhos da Casa das Ideias, com adição da quebra da quarta parede (lembra de Deadpool e Fleabag?), quando os personagens têm ciência da mídia em que estão e conversam com o público. Além disso, o projeto ganhou um destaque, não necessariamente positivo, após a exibição do primeiro teaser.
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O público apontou problemas nos efeitos especiais da protagonista, interpretada por Tatiana Maslany. O problema, no entanto, é que esse aspecto da produção é, basicamente, essencial para a existência do programa, uma vez que a Mulher-Hulk é feita com base na captura de movimentos e CGI, uma escolha do estúdio, inclusive.
Este burburinho foi apenas a ponta do iceberg: semanas após o lançamento do vídeo, profissionais de efeitos visuais começaram a se manifestar anonimamente contra problemas internos relacionados à empresa. Em recente entrevista ao LA Times, a atriz de Orphan Black que está prestes a estrelar a sua primeira série na Marvel abordou a questão.
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“Acho que existem condições de trabalho incrivelmente difíceis e, se você não tem a proteção de um sindicato, pode ser explorado”, disse Maslany. “Estou tão impressionada com o que eles são capazes de fazer com muito pouco apoio nesse sentido. Eu sei que minha união, como atriz, é incrivelmente importante para mim. … Eu acho que é muito importante ter esses sistemas em vigor que protejam as pessoas e que atribuam valor e respeito às suas habilidades.”
Por enquanto, o estúdio ainda não se manifestou sobre as denúncias realizadas anteriormente.
A série acompanha Jennifer Walters (Maslany), uma advogada bem-sucedida que vive uma vida comum e tranquila até sofrer um grave acidente. Para se recuperar, ela recebe uma transfusão de sangue de seu primo, o cientista e super-herói Bruce Banner (Mark Ruffalo). Mas nesse procedimento, ele acaba transferindo também o DNA do Hulk para ela. A partir disso, sua vida muda completamente enquanto ela se transforma na versão feminina da criatura verde.
Agora, a advogada precisa aprender a controlar seus novos e intensos poderes e, mesmo contra sua vontade, se torna uma heroína com muita visibilidade. Além das novas habilidades, Jennifer também recebe uma inesperada promoção no trabalho: ela é encarregada de comandar a divisão de leis super-humanas e seu escritório utiliza sua nova fama como Mulher-Hulk para ganhar status. Enquanto se adapta a sua nova condição, será obrigada a enfrentar vilões como Abominação (Tim Roth) e Titânia (Jameela Jamil).
Com episódios semanais, She-Hulk chega ao catálogo do Disney+ em 18 de agosto.
